As recentes ondas de calor que assolam o Brasil, especialmente no Sudeste, têm provocado temperaturas recordes e impactos significativos no meio ambiente e na saúde pública. No Espírito Santo, por exemplo, a cidade de Alegre registrou 39,5°C, a maior temperatura do ano no município.
. No Rio de Janeiro, a capital atingiu impressionantes 44°C, estabelecendo um novo recorde desde o início das medições
Impacto na vegetação nativa e jardins locais
As plantas são altamente sensíveis às variações de temperatura. Ondas de calor intensas podem afetar processos vitais, como a fotossíntese e a respiração, comprometendo o crescimento e a reprodução das espécies. Além disso, o estresse térmico torna as plantas mais suscetíveis a pragas e doenças, podendo levar à morte de espécies menos resistentes.
. Nos jardins urbanos, plantas ornamentais podem murchar rapidamente, exigindo maior frequência de irrigação e cuidados adicionais para sobreviverem às altas temperaturas.
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Efeitos nas espécies animais
Animais selvagens e domésticos também sofrem com o calor extremo. O estresse térmico pode causar desidratação, redução na atividade física e até mesmo morte em casos mais severos. Espécies menos adaptadas a variações térmicas podem enfrentar dificuldades para encontrar abrigo adequado, levando a alterações nos comportamentos de alimentação e reprodução. Além disso, ondas de calor podem provocar mortalidade em massa em algumas populações animais, afetando a biodiversidade local
Consequências para os seres humanos
Para os humanos, as ondas de calor representam riscos à saúde, incluindo desidratação, insolação e agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias. A exposição prolongada a altas temperaturas pode levar ao esgotamento físico e, em casos extremos, ao óbito. Além disso, o calor intenso sobrecarrega sistemas de energia devido ao aumento do uso de aparelhos de ar condicionado e ventiladores, podendo resultar em apagões e falta de água.
Como mitigar os efeitos das ondas de calor
- Para as plantas: Implementar sistemas de sombreamento, aumentar a frequência de irrigação e utilizar cobertura morta para manter a umidade do solo.
- Para os animais: Garantir acesso constante a água fresca, proporcionar áreas sombreadas e evitar atividades durante os períodos mais quentes do dia.
- Para os humanos: Manter-se hidratado, usar roupas leves, evitar exposição direta ao sol entre 10h e 16h e estar atento aos sinais de exaustão pelo calor.
A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para minimizar os impactos das ondas de calor em todos os seres vivos.
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