A saúde pública de Vila Velha já esteve em estado crítico. Desde 2021, iniciamos um tratamento intensivo para reverter o quadro, cuidando não apenas dos sintomas, mas das causas. Planejamento, investimentos inéditos e atendimento humanizado se tornaram a receita para devolver qualidade de vida à população.
Quando assumimos a gestão, o diagnóstico era preocupante: 19 Unidades Básicas de Saúde (UBS) para 500 mil habitantes — e apenas 9 com equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Com orçamento limitado, faltavam médicos, estrutura e organização. A atenção primária, que deveria ser a porta de entrada do SUS, estava sobrecarregada e com vazios assistenciais, deixando bairros inteiros desassistidos. Era preciso agir com urgência.
Hoje, o cenário é outro. Com responsabilidade fiscal, muito trabalho e o apoio decisivo do Governo do Estado, em parceria com o governador Renato Casagrande, entregamos 8 novas UBS — nos bairros Rio Marinho, Paul, Ataíde, Divino Espírito Santo, São Torquato, Praia das Gaivotas, Jabaeté e Morada da Barra. Outras duas estão na etapa final das obras, em Riviera da Barra e Novo México, e serão inauguradas em breve. Só nessas dez unidades, o investimento chega a cerca de R$ 60 milhões.
Recentemente, anunciamos a construção de mais quatro unidades (Jaburuna, Araçás, Boa Vista e Santa Rita) e a ampliação das UBS de Vale Encantado e Jardim Colorado. Também implantaremos um novo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III), em Santa Rita.
Estamos, de fato, fortalecendo a atenção primária — garantindo um serviço mais acolhedor, diagnósticos ágeis e tratamentos resolutivos. São avanços que corrigem problemas antigos, previnem novos e resgatam a dignidade de quem mais precisa.
O esforço vai muito além da entrega de prédios. Para que o sistema funcione com vitalidade, reforçamos as equipes: mais de 3.250 profissionais foram nomeados, por meio de concursos e processos seletivos, incluindo médicos, técnicos, dentistas, farmacêuticos, agentes comunitários de saúde e de combate às endemias e outros servidores essenciais.
As filas nas portas das unidades — retrato visível do sistema sobrecarregado — ficaram no passado. Em 2021, a média era de 250 mil atendimentos por mês. Hoje, a rede realiza cerca de 600 mil, oferecendo um serviço mais ágil e eficiente.
Também entregamos estruturas aguardados há mais de uma década, como a UPA Zilda Arns, em Riviera da Barra, e o novo Caps Infantojuvenil Silvia Valeriano, em Jabaeté.
Investimos também em tecnologia e modernização do acesso. Desde 2021, o Agendamento Online de consultas na rede municipal está em funcionamento. Somente em 2024, foram realizados 164.048 agendamentos por esse canal — ampliando a comodidade, reduzindo filas e garantindo mais eficiência na marcação de atendimentos.
Mutirões de exames e consultas especializadas continuam acelerando diagnósticos e garantindo início rápido dos tratamentos. A ampliação do acesso também chegou por meio das teleconsultas — tanto com especialistas quanto com clínico-geral —, assegurando atendimento rápido, qualificado e sem filas.
As medidas adotadas até aqui foram precisas e efetivas — mas não encerram o trabalho. Com olhar humano, escuta ativa e planejamento, estamos reabilitando a saúde pública de Vila Velha para que tenha fôlego e força por muitos anos. Esse resultado só é possível com trabalho contínuo, parcerias sólidas e, acima de tudo, respeito às pessoas.
Viva o SUS — nosso sistema de defesa da vida!
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