Historicamente, o cabelo é considerado sinônimo de virilidade e juventude para os homens e feminilidade e beleza para as mulheres. Já na Grécia Antiga era relevante e oferecido como recompensa aos deuses. Na contramão, prisioneiros e escravos romanos tinham as cabeças raspadas para demonstrar a condição de subordinados.
Na religião, sua importância também se faz presente: podem ser citados a deusa grega Afrodite que cobria o corpo com suas longas madeixas e Sansão, o herói hebreu cuja força descomunal vinha dos longos cabelos. Ainda hoje, por exemplo, monges budistas raspam a cabeça em sinal de desapego à vaidade e aos bens materiais.
Atualmente, o cabelo é um dos símbolos mais marcantes para definir a personalidade, estilo e grupo social. Por isso, ao sinal de uma queda anormal dos fios é muito compreensível ver a autoestima abalada e uma dúvida surgir: será que corro o risco de ficar careca?
Há alguns anos esse era um problema quase que exclusivamente dos homens. Hoje, atinge cada vez mais as mulheres. Cerca de 30% da população adulta sofre com a queda de cabelo. Por isso, é importante ficar atento aos primeiros sinais. Falhas no couro cabeludo, entradas, perceber a risca do penteado se tornando cada vez mais larga, oleosidade excessiva e fio mais fino e fraco indicam que algo não vai bem.
Portanto, ao notar uma queda considerável, nada de recorrer a tratamentos caseiros. A solução é procurar um tricologista qualificado. Para encontrar as causas do problema, é realizada uma anamnese clínica e exames, tanto no couro cabeludo, quanto análise do fio e, em alguns casos, podem ser solicitados exames de sangue para investigar se há alteração hormonal, anemia ou outras alterações.
Quanto mais rapidamente for identificada a causa, maiores as chances de tratar o quadro. No caso da calvície, que, na verdade, é uma doença chamada alopecia androgenética, não há cura, mas há controle e, com a terapia correta, evita-se o visual totalmente calvo. É possível manter uma boa quantidade de cabelos e até reverter alguns quadros de alopecia, quando tratados na fase inicial. O paciente deve saber que sempre terá que fazer tratamentos visando o controle da calvície.
Nas pessoas geneticamente suscetíveis, há maior sensibilidade dos folículos ao hormônio DHT, que é o metabólito mais ativo da testosterona. Isso faz com que a fase de crescimento ativo do cabelo seja reduzida, deixando os fios cada vez mais finos, diminuindo de tamanho, afinando e ficando mais superficiais.
Nesse sentido, a terapia capilar, conjunto de tratamentos individuais, é fundamental para ajudar a manter ou devolver a saúde dos fios e do couro cabeludo e, claro, elevar a autoestima e autoconfiança, tão importantes para o nosso bem-estar.
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