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É diretora administrativa e de marketing da Mivita construtora

Quais são as tendências no mercado de imóveis em 2024?

Entre as principais tendências que surgem, estão a tríade adaptabilidade, tecnologia e personalização. Ou seja, um imóvel precisa conversar com as demandas de seu futuro dono

  • Livia Giacomin É diretora administrativa e de marketing da Mivita construtora
Publicado em 28/11/2023 às 15h50

O ano de 2023 se aproxima do final e 2024 já surge diante de nós, trazendo oportunidades e desafios de diversas ordens.

É desafio e também oportunidade, independentemente da área de atuação, empreender e atuar em um mundo que se transforma numa velocidade cada vez maior; que exige das empresas uma postura cada vez mais autêntica e transparente; que espera das marcas um olhar mais atento e aberto para ouvir e entender as demandas de seu público.

Vale para roupas, vale para comida, vale para carros e vale também para o mercado imobiliário. O futuro que já se coloca diante de nós, players do setor, não quer mais do mesmo.

Sabemos, é claro, que num país marcado por desigualdades e por um déficit habitacional expressivo, ter escolhas ainda é privilégio de poucos. Mas também não dá para negar que ter um lugar para morar é mais do que estar cercado por paredes e teto. Ter um lugar para morar é ter segurança, é ter tranquilidade, é ter conforto. Ter um lugar para morar é pertencer. É realizar um sonho.

E é nesse sentido que caminha o futuro do mercado imobiliário. Entre as principais tendências que surgem, estão a tríade adaptabilidade, tecnologia e personalização. Ou seja, um imóvel precisa conversar com as demandas de seu futuro dono; precisa atender suas expectativas de conforto, bem-estar e segurança. Precisa se mostrar versátil e adaptável, podendo essas premissas estarem presentes em empreendimentos de diversas faixas de preço, não mais se restringindo a imóveis de luxo ou alto padrão.

E mais: ainda como uma consequência do período de pandemia, ganha pontos com o cliente que procura um imóvel quem inova ao criar espaços de interação; quem viabiliza o contato com a natureza; quem prevê ambientes compartilhados para trabalho e lazer; e quem valoriza a sustentabilidade, o tempo para o descanso e o relaxamento ao conceber um empreendimento.

São tendências que vieram pra ficar porque se conectam com valores que se mostraram fundamentais num momento de privação involuntária e que aparecem mapeadas, por exemplo, nos relatórios do WGSN, referência global em tendências do consumo, como os atributos da casa do futuro próximo.

Segundo esses estudos, no pós-pandemia, espera-se mais da casa. E, nesse sentido, entram em cena os espaços multifuncionais, uma tendência que surgiu da necessidade e agora se firma de forma mais organizada e planejada. Um quarto pode também ser um escritório, sem abrir mão de ser lugar de relaxamento e descanso.

O banheiro deve ser funcional, mas também pode ser um espaço para o autocuidado. A varanda pode se tornar um minijardim, pode comportar uma pequena horta ou se integrar a outros cômodos e abrigar um espaço de integração, relaxamento ou um lugar para prática de atividade física.

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Compra de imóvel. Crédito: Shutterstock

A tecnologia também segue como tendência não como um fim em si mesma, mas como caminho para uma vida mais prática, sustentável, econômica e segura.

Mas acima de tudo, a tendência que abarca todas as demais tendências tanto para o mercado imobiliário quanto para atender o consumidor dos novos tempos, independentemente do segmento, é aguçar o olhar, aprimorar a escuta, deixar de lado a arrogância.

É preciso estudar, ouvir, acolher e repensar para atender a um público que demonstra, a cada dia, não se contentar mais com as soluções prontas e padronizadas. E é esse o desafio que é apresentado ao mercado imobiliário neste futuro que agora se inicia: construir relações de parceria e troca, onde todos ganham no final - cliente, empresa, investidor e corretor, rumo a um lugar de conforto, ética e equilíbrio e inovação que nos fará mais fortes e perenes como queremos.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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