Nesta semana, o governo do Estado do Espírito Santo divulgou resultados positivos do Programa Estado Presente em Defesa da Vida. De janeiro a outubro de 2025, foram registrados 651 homicídios dolosos no Espírito Santo — uma redução de 9,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 721 casos. Esse resultado mantém a marca de menor quantidade de homicídios da série histórica desde 1996.
O Programa Estado Presente em Defesa da Vida tem sido a principal diretriz de trabalho no combate à criminalidade violenta, adotando estratégias de inteligência, planejamento e atuação integrada para reduzir homicídios em áreas de maior vulnerabilidade.
Mas não é só isso. Esses dados positivos são frutos do fomento à inovação. As forças de segurança do Espírito Santo alcançaram, este ano, a marca de 400 prisões realizadas com o uso das câmeras com reconhecimento facial, colocadas em terminais e nos próprios ônibus da Grande Vitória.
Os dados são do Núcleo de Intervenções Rápidas (NIR) do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes), em conjunto com a Gerência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp). O sistema foi iniciado como um piloto, com poucas câmeras, mas foi expandido no início deste ano, com mais de 500 equipamentos em funcionamento.
Não é de hoje que o governo do Espírito Santo investe em inteligência e tecnologia de ponta para melhorar a mobilidade e a segurança de sua população e, ainda, inspirar outros estados do país, além do governo federal. Dados de 2016 já mostravam que aplicativo de celular, conhecido como Sinesp Cidadão, ajudou, naquela época, a se recuperarem mais de 219 mil veículos roubados e a levar à prisão mais de 47 mil pessoas foragidas em todo o Brasil. Essa tecnologia foi criada primeiro aqui no Espírito Santo inspirando o governo federal a publicar um próprio para atender a todo Brasil.
É no Espírito Santo que nasce também o conceito de Mobilidade da Segurança Pública, com as câmeras embarcadas no transporte público e transformando a frota em radares móveis: as câmeras leem placas e faces em tempo real, cruzam com bases de dados e disparam alertas georreferenciados ao CCO.
Mas não para por aí, pois a melhoria é continuada. Da mesma forma que inovamos, no passado com o APP PLACA LEGAL, criado por mim e doado a Sesp/ES, que apontava se o veículo era roubado, hoje, com todas essas tecnologias que reconhecem as placas, já é possível dar esse acesso ao cidadão para que ele possa ajudar nessa vigilância e ser um agente ativo da segurança pública.
Quando um veículo roubado for detectado em uma região um alerta é compartilhado para que os moradores de uma cidade do interior, por exemplo, fiquem atentos e possam alertar as forças de segurança com maior precisão na localização.
Tudo se soma para melhorar a eficiência da segurança, e as empresas de inovação que atuam no Espírito Santo e desenvolvem soluções 100% nacionais são parceiras nesse processo de desenvolvimento.
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