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É presidente da Assevila – Associação dos Empresários de Vila Velha. É mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local MBA em Diplomacia e Relações Internacionais, MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP

Em Vila Velha, empresários são vistos como parceiros, não como vilões

Mais do que nunca, uma cidade que tenha segurança jurídica na sua atuação pública, com ganho social para atrair prosperidade e se preocupa em enfrentar seus problemas históricos investindo em infraestrutura, certamente é um lugar fértil para investimentos

  • Thomaz Tommasi É presidente da Assevila – Associação dos Empresários de Vila Velha. É mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local MBA em Diplomacia e Relações Internacionais, MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP
Publicado em 19/08/2025 às 14h59

A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), no primeiro semestre de 2025, premiou a Prefeitura de Vila Velha por sua evolução significativa no IAN – Indicador de Ambiente de Negócios dos Municípios do ES. Para que se tenha uma ideia, compõem a pesquisa anual 42 indicadores, que são divididos em 12 categorias.

O grande destaque de Vila Velha foi no investimento em infraestrutura, tendo ganhos expressivos no intervalo de 2019 a 2024. Mais do que nunca, uma cidade que tenha segurança jurídica na sua atuação pública, com ganho social para atrair prosperidade e se preocupa em enfrentar seus problemas históricos investindo em infraestrutura, certamente é um lugar fértil para investimentos e geração de riqueza.

Historicamente, os capixabas, sobretudo os que vivem na Grande Vitória, conhecem os desafios que os canelas-verdes sentem na pele, principalmente pelo fato de Vila Velha ser um município que cresceu desordenadamente. Portanto, solucionar grandes desafios como alagamentos e mobilidade urbana parecia algo inacessível.

Mas foi diante disso que se observou uma cidade corajosa, com uma gestão pública moderna e responsável. De 2021 para os dias atuais, o enfretamento dos alagamentos foi feito com coragem e investimentos como a construção e inauguração de seis novas Estações de Bombeamento de Águas Pluviais - EBAP, formando um total de nove, que hoje aliviam e muito os transtornos dessa mazela histórica em uma municipalidade que cresceu abaixo do nível do mar.

Consequência disso tudo, o IAN reagiu com vigor, saiu da pontuação 6,30 e chegou a 7,14. Mais do que um número, esse é um critério de impacto direto na vida das pessoas, com forte influência na circulação dos cidadãos, na qualidade de vida de quem reside e trabalha por aqui e na capacidade de receber novos negócios na localidade.

Além dessas nove estações funcionando plenamente, a prefeitura já vem construindo três novas EBAPs. Entretanto, impacto social direto e com resultados profundos na melhoria da vida das pessoas também fomentam um bom ambiente de negócios, como os investimentos feitos na saúde.

Vista aérea dos prédios da Praia da Costa, Vila Velha
Vista aérea dos prédios da Praia da Costa, Vila Velha. Crédito: Edson Chagas/Arquivo Rede Gazeta

Vila Velha em 2021 tinha apenas 19 Unidades Básicas de Saúde (UBS), uma porta de entrada estreita para a população, sendo este um problema crônico encontrado pela nova gestão. Atualmente, sete novas UBSs foram entregues e três outras estão em construção, totalizando R$ 57,7 milhões investidos em estrutura do SUS canela-verde.

Esses avanços vêm acompanhados de uma relação bem construída entre o poder público e o setor privado, estruturada em um olhar, por parte de todos atores deste “ecossistema”, com base na ideia de que o progresso econômico é uma ferramenta social, por trazer riqueza, oportunidade e desenvolvimento.

Os investidores de Vila Velha querem um crescimento verdadeiramente sustentável, permeado por uma relação saudável que veja os empresários como parceiros e não como vilões.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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