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Apesar das dificuldades, Espírito Santo tem motivos para ter esperança

Conjunto de ações, anteriores e posteriores à eclosão da pandemia, deixou o Estado mais preparado do que a maioria dos entes federados para enfrentar e minimizar seus impactos

  • Renato Casagrande
Publicado em 31/12/2020 às 06h00
Cidade Presépio, ensaio fotográfico em longa exposição da Cidade de Vitória
Vista da entrada da Baía de Vitória a partir do Morro do Moreno, em Vila Velha . Crédito: Fernando Madeira

Estamos virando a página de um dos anos mais desafiadores das nossas vidas. Ano que deixa um saldo terrível de sofrimentos e mortes, além de uma retração econômica de alcance global. Mas este ano de tantas dificuldades também comprovou o valor da solidariedade e do trabalho conjunto. Pela primeira vez, cientistas e técnicos dos mais diversos países se uniram para desenvolver vacinas em prazos nunca vistos, algumas com base em tecnologias também inéditas.

Por isso, ao abrir a primeira folha do calendário de 2021, já podemos olhar adiante com a expectativa de retorno das atividades comprometidas pela pandemia. Ainda não é possível deixar de lado os cuidados preventivos, pois o vírus continua em circulação e fazendo vítimas fatais. Mas as extraordinárias conquistas da ciência agora nos permitem a esperança em dias melhores. E aqui, no Espírito Santo, temos motivos ainda mais consistentes para alimentar essa esperança.

O trabalho que realizamos ao longo de 2019 garantiu ao Estado uma situação financeira e fiscal privilegiada, além de organização mais moderna e eficiente da administração pública. Chegamos ao final daquele primeiro ano de gestão com as contas em ordem, recursos disponíveis para investimento, serviços públicos sendo ampliados e modernizados, obras em andamento por todo o Estado e um ambiente de negócios estável e atrativo para investidores nacionais e internacionais. Estávamos prontos para inaugurar nova fase de desenvolvimento social e econômico em terras capixabas, e assim entramos em 2020.

Já no início do ano, fomos castigados por mais uma temporada de chuvas e enchentes, que obrigou o governo a se mobilizar para o atendimento aos atingidos. Ainda enfrentávamos essa emergência, quando começaram a circular notícias de que o novo coronavírus identificado na distante província de Wuhan havia escapado da China. Mas aos primeiros sinais da presença do vírus no Brasil desenvolvemos e colocamos em prática estratégias de prevenção, monitoramento, atenção hospitalar e transparência nas compras emergenciais que nos tornaram referência nacional no enfrentamento à doença.

Esse conjunto de ações, anteriores e posteriores à eclosão da pandemia, deixou o Espírito Santo mais preparado do que a maioria dos Estados brasileiros para enfrentar e minimizar seus impactos. E os resultados dessas iniciativas é que nos permite agora lançar um olhar mais confiante para o futuro imediato. Seguindo o mesmo princípio de solidariedade que orientou a ciência, estruturamos o Plano Espírito Santo – Convivência Consciente, que reúne governo, iniciativa privada e sociedade.

Estão previstos investimentos de R$ 33 bilhões e milhares de novos empregos nos próximos anos, e todos os especialistas apontam a perspectiva de rápida retomada das atividades econômicas em nosso Estado, assim que o vírus for contido. Ou seja, apesar de todas as dificuldades, nosso caminho para o futuro já foi pavimentado. Só precisamos agora nos manter juntos, solidários e engajados no mesmo propósito, como nos ensinaram cientistas e pesquisadores de todo o planeta.

O autor é governador do Espírito Santo

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