Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNAD Contínua, sobre o 3º trimestre de 2024 indicaram uma taxa de desocupação de 4,1% no Espírito Santo. É a menor taxa do estado desde o início da série, em 2012, e coloca o ES com o melhor desempenho do Sudeste. Um percentual que pode ser considerado uma situação de pleno emprego.
Nossa trajetória é semelhante à do Brasil. A taxa de desocupação nacional tem caído continuamente desde 2019. A peculiaridade é que estamos abaixo da média nacional, que é de em 6,4%, e melhoramos da 7ª para a 6ª posição entre os estados com menos desocupação. O rendimento médio real dos trabalhadores capixabas subiu 11,6% em comparação com o mesmo período do ano de 2023. Foi para R$ 3.312,00, acima da média nacional que é de R$ 3.277,00. E subimos da 10ª para a 9ª posição entre os estados de melhor rendimento. O saldo de emprego formal acumulado até setembro foi de 37.403 vínculos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
O tema da ocupação pode ser avaliado sobre vários aspectos. Na relação entre postos formais e informais e na evolução do número de empreendedores. Mas o relevante mesmo é o que isso significa na melhoria da vida das pessoas, de esperança de uma vida melhor.
Esperança que por sua vez dispara a lembrança de uma série de outros resultados positivos e iniciativas estratégicas que ocorreram em 2024.
Segundo o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), o crescimento do PIB capixaba no primeiro semestre do ano foi de 3,1%. Superior à média nacional, que foi de 2,9% no mesmo período. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 6,1%, enquanto o do Brasil foi de 2,5%. O Indicador de Atividade Econômica (IAE-Findes) projeta uma alta de 4,3% em 2024.
Até outubro último, o comércio exterior capixaba apresentou crescimento de 33,82%, comparado ao mesmo período do ano passado. Destaque especial para o aumento das importações, especialmente de automóveis e aeronaves, e o crescimento particular da exportação de alguns produtos, com destaque para o café e rochas ornamentais.
Os preços do café Conilon, que é a principal fonte de renda para quase 80% das propriedades rurais capixabas, bateu sucessivos recordes durante o ano. E ainda tivemos a redução proposta pelo Governo do Estado da alíquota de ICMS de 12% para 7%.
Em 2023, fomos destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Figuramos entre os melhores resultados no Ensino Fundamental l e II e chegamos na primeira posição no Ensino Médio na classe comum e no ensino profissionalizante. A expectativa é de repetir o mesmo desempenho em 2024.
Nos 10 primeiros meses desse ano o número de homicídios no Espírito Santo recuou 12,3% em relação ao mesmo período de 2023. Este é o menor número da série histórica desde o ano de 1996. O governo estadual tem dado prioridade à área de segurança e feito um esforço contínuo na recomposição dos efetivos das forças policiais.
Em 2023, fomos o Estado que mais investiu, proporcionalmente ao seu orçamento. No total foram R$ 4,2 bilhões. Em 2024, já foram investidos mais de R$ 5 bilhões. E a previsão é de investimentos da ordem de R$ 6 bilhões em 2025 e outros R$ 6 bilhões em 2026. Os anúncios de novos e relevantes investimentos privados também são crescentes. O Bandes já bateu o nível de liberação de crédito de R$ 300 milhões, o maior desde 2014.
E podemos seguir listando realizações. Na infraestrutura logística, fruto de muito empenho do governo estadual e de cooperação com a iniciativa privada começam a ser destravados os nós para a modernização das rodovias federais e da malha ferroviária. Nesta semana a ANTT anunciou os termos da repactuação da concessão da BR-101, com previsão de R$ 7 bilhões em investimentos para duplicações e contornos e mais R$ 3 bilhões em melhorias operacionais. O ParkLogBR/ES foi formalmente lançado e vai reposicionar o Espírito Santo como plataforma logística de comércio nacional e internacional. Temos o aeroporto regional de Linhares reformado e o processo de modernização do aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim em curso.
Temos ainda o anúncio de R$ 500 milhões de recursos do Fundo Soberano para compor um fundo específico que pode chegar a R$ 1 bilhão para financiar investimentos voltados para descarbonização e transição energética. Está em pleno andamento o projeto ES Mais+Gás, que já fez sua primeira entrega com o anúncio da redução de até 14% no preço do gás natural, com o ES tendo a menor tarifa do Sudeste e Bahia.
E daria para seguir listando. O importante é que nada disso foi fruto do acaso. É resultado de um Estado que faz o dever de casa. De muito trabalho, diálogo entre os poderes e cooperação com a iniciativa privada e com a sociedade. É com muito orgulho que não cansamos de repetir: O Espírito Santo é o Brasil que dá certo!
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