Startups transformam o mundo corporativo
Startups transformam o mundo corporativo. Crédito: Pixabay

Startups transformam o mundo corporativo e o dia a dia das pessoas

Soluções tecnológicas têm o objetivo de descomplicar a vida das pessoas e aumentar produtividade nas empresas

Tempo de leitura: 4min
Vitória
Publicado em 17/12/2022 às 13h00

Big Data, Cloud Computing, realidade virtual, robótica. Esses são apenas alguns dos inúmeros recursos tecnológicos que surgiram nos últimos anos para descomplicar a vida das pessoas e os negócios. No Espírito Santo, esse ambiente inovador tem se fortalecido com o surgimento de startups, que têm como missão identificar demandas e criar soluções.

Entre as capixabas que se destacam está a Aevo, dona do maior software de gestão da inovação da América Latina. A empresa está entre as 100 startups mais promissoras do país, segundo o levantamento 100 Startups to Watch.

O head da Platt by Timenow, Maurilio Alberone, avalia que o momento atual é de uma verdadeira disrupção digital, que chegou acompanhada de um intenso desenvolvimento de tecnologias. Essas mudanças têm exigido de muitas organizações uma espécie de reação diante de um cenário digital e conectado.

“Estamos falando de algo sem precedentes. As ferramentas desenvolvidas a partir dessas novas tecnologias abriram novos horizontes e apresentaram novos jeitos de executar o trabalho. O que antes era limitado e engessado transformou-se em ações mais ágeis, eficientes e lucrativas. A digitalização e a automação possibilitaram, ainda, a coleta de dados e informações indispensáveis para o controle e o gerenciamento de processos”, destaca.

Maurilio Alberone evidencia que o Espírito Santo é endereço de diversas startups que utilizam muitas dessas tecnologias para entregar soluções de alto desempenho que podem ser utilizadas por empresas e indústrias em processo de transformação digital.

A Platt da Timenow, empresa de engenharia consultiva sediada em solo capixaba, por exemplo, funciona como uma plataforma de indtechs do Brasil. O objetivo é mapear os desafios de empresas, buscar startups que possam atender às necessidades e acelerar a jornada de transformação digital da corporação.

“As empresas conseguem personalizar as experiências dos clientes, ampliar a atuação de um negócio e conferir segurança e credibilidade aos processos por meio da aplicação de comandos digitalizados e automatizados. Por isso, a tarefa não é simples, mas é relevante, urgente e necessária para a existência em um contexto tão competitivo e digital”, reflete.

Se as ferramentas são inúmeras, imensurável também é o desafio das empresas mediante a tantas possibilidades. Nesta linha, Maurilio Alberone entende que esse processo de inovação deve ser contínuo. “As empresas estão passando por uma série de transformações e impactadas com o surgimento e o aprimoramento de tecnologias capazes de revolucionar processos produtivos. A jornada da inovação é uma decisão necessária e um caminho sem volta”.

Para o head, embarcar nessa viagem exige que empresas sejam capazes de aceitarem e se adaptarem ao novo cenário competitivo alinhado ao desenvolvimento de novas tecnologias.

“As organizações que não estão atentas a esse movimento podem ser engolidas pela concorrência. Mas nem todas estão preparadas ou têm estrutura, conhecimento, tecnologia, mão de obra e prática para adotar o conjunto de ações relacionadas ao tema, por isso acabam realizando parceria com startups, que desenvolvem, por meio das mais variadas tecnologias, soluções para essas situações”, argumenta.

POR DENTRO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

Por dentro das novas tecnologias
Por dentro das novas tecnologias. Crédito: Pixabay

• Robôs: podem ser físicos, digitais ou uma combinação entre os dois. Basicamente, um robô é uma máquina ou programa criado para realizar ações repetitivas, que pode ou não estar atrelado a algoritmos de aprendizagem, inteligênciaartificial ou visão computacional para tomar decisões por si próprio. As principais classificações de robôs físicos são robôs industriais, colaborativos, móveis, drones, VANTs ou AUVs. Já os robôs digitais são conhecidos como RPAs.

• Internet Industrial das Coisas (IIoT): refere-se à possibilidade de conectar dispositivos em rede (LoRa, SigFox, 4G, WiFi etc.) para transmitir dados de forma simples e com pouco custo. Coletar mais dados das operações e com maior frequência possibilita aumentar a eficiência da gestão, que passa a se basear em indicadores que podem ser atualizados em tempo real para redução de acidentes e até o monitoramento da produtividade.

• Computação em nuvem: é o uso de memória, armazenamento e poder computacional e servidores compartilhados e interconectados via internet. O armazenamento de dados ocorre em servidores que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo e a qualquer momento, sem instalar programas ou salvar dados.

• Data Analytics: a ênfase está naqueles que melhor processam e usam as informações que possuem. É assim que funciona com Big Data e analytics que possibilitam processos, qualidade e aprendizado do consumidor ou cliente. São tecnologias disponíveis para todas as empresas e disponíveis como implementações diretas ou por meio de fornecedores especializados.

• Big Data: no setor conectado do ambiente da Indústria 4.0, dispositivos, máquinas e processos produzem dados constantemente, que entram nos sistemas de controle e, assim, geram uma enorme quantidade de informações. Na tecnologia da informação, essa abundante quantidade de dados é chamada de Big Data. Está diretamente relacionada à velocidade, volume, variabilidade, verdade e valor. É amplamente usado para se referir a conjuntos de dados muito grandes ou complexos que os aplicativos de computação tradicionais ainda não podem processar.

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