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Regras para visitar bebê são exagero ou cuidado?

Regras para visitar bebê são exagero ou cuidado?

Sabrina Sato fez lista de recomendações para visitas a Zoe

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 22:36

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Sabrina Sato e o marido, Duda Nagle, com a pequena Zoe: visitantes são monitorados na maternidade. (reprodução/instagram sabrina sato)

Sabrina Sato, que deu à luz a pequena Zoe no último dia 29, fez uma lista de recomendações a quem for visitar a bebê na maternidade, em São Paulo. Nada de beijos e fotos. Mas as regras vão além: a artista pede que parentes e amigos não usem perfume e que só entrem no quarto com protetores de sapatos e máscara. E ainda que sejam rápidos.

Enquanto alguns internautas acharam a medida um exagero e até antipática por parte do casal, outros elogiaram a iniciativa em nome da saúde de um ser tão frágil. Afinal, deve haver etiqueta mesmo na hora de conhecer um recém-nascido?

A pediatra Bruna Lopes vê um pouco de exagero na situação. “Proteção para pé em visita a hospital é desnecessário. Máscara só tem indicação se alguém próximo tiver sintomas gripais. O ideal é que não se visite o recém-nascido com sintomas gripais. Mas se for alguém como pai ou mãe, aí sim, é preciso usar máscara”, opina ela.

Alguns conselhos ali fazem sentido, segundo a médica. “Procede isso de não pegar nas mãos, não acordar o bebê e nem pegar no colo desnecessariamente. Também acho que é importante evitar fumaça de cigarro e perfumes. E fazer visitas curtas.”

SEM NOÇÃO

Apesar de ser um momento especial, com olhares todos voltados para o recém-chegado, não vale abusar. E, segundo Bruna, algumas pessoas são meio sem noção nesse quesito.

“O ideal mesmo é que não haja ninguém doente perto do bebê”, diz.

O uso de álcool em gel nas mãos, outra exigência de Sabrina aos visitantes, também é válido. “Mas água e sabão funcionam superbem também”, comenta a especialista.

Para a pediatra Gillyane Nico Cremasco, há sim regras de etiqueta nas visitas a recém-nascidos que devem ser respeitadas, mesmo que pareçam frescura.

“É complicado julgar uma mãe, ainda mais a que tem uma vida pública, que é muito fora do padrão. Soa antipático, mas se for para proteger o bebê, é melhor”, observa.

É o caso de pedir que os visitantes usem máscara, por exemplo. “A intenção da pessoa quando faz esse pedido é evitar que uma pessoa doente faça a visita. Doenças respiratórias são muito graves em bebês tão pequenos, que não têm imunidade para isso. Alguém com um simples resfriado pode trazer esse risco. Eu faço um certo terrorismo também porque uma bronquiolite é algo muito sério em bebê, exige internação e demora para tratar”, afirma Gillyane.

Por isso, qualquer um com suspeita de alguma doença deve passar longe da maternidade. “Quem estiver se sentindo mal, com diarreia, tossindo, com nariz escorrendo ou febre, por exemplo, não deve ir”, cita a médica.

BOM SENSO

E na hora da visita, todo bom senso é bem-vindo. “Visita é uma questão de bom senso, o que muita gente não tem, é verdade. As visitas devem ser mesmo curtas porque a mãe está cansada, é uma fase de adaptação do bebê. Tem que respeitar o sono e a amamentação. Pegar o bebê, só se a mãe permitir. E não pode sair beijando o neném, principalmente nas mãos e pés por causa do risco de transmitir uma doença. Sem falar que a pele do bebê é muito sensível”, elenca Gillyane.

ETIQUETA

Só uma passadinha

Seja rápido na visita. O barulho e a movimentação podem estressar o bebê e a mãe, que precisa de descanso. O melhor é ligar antes de ir e não acordar o bebê na visita.

Higiene

Mãos devem estar limpas antes de pegar o bebê. Pode ser álcool em gel, mas água e sabão resolve.

Evite

Evite fumar ou passar perfume antes da visita. Evite beijar o bebê e não pegue na mãozinha dele.

Está doente?

Não vá se estiver com o menor sinal de resfriado. Pais e familiares próximos devem manter a vacinação em dia, principalmente a da gripe e de coqueluche.

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