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Diário de bordo, 4º dia: os vinhos de Flores da Cunha e Pinto Bandeira

Diário de bordo, 4º dia: os vinhos de Flores da Cunha e Pinto Bandeira

No quarto e último dia de viagem pela Serra Gaúcha, a repórter Benahia Figueiredo foi conhecer as vinícolas de Flores da Cunha e os vinhedos biodinâmicos de Pinto Bandeira

Publicado em 19 de fevereiro de 2019 às 22:10

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Último dia de viagem e a programação começa cedo rumo a Flores da Cunha. Lá conhecemos a vinícola Salvattore, localizada bem no centro da cidade. Quem nos recebe é o enólogo Daniel Salvador, atual  presidente da Associação Brasileira de Enologia e filho do fundador da vinícola, Antônio Salvador.  O belo prédio histórico é um antigo moinho de trigo erguido em 1911. Depois de trabalhar muito tempo com assessoria técnica para outras vinícolas, o senhor Antônio decidiu ter o seu próprio negócio e comprou o prédio em 1998. Esta é a 48º safra do fundador da vinícola. Daniel, que segue o caminho do pai, mostra todos os detalhes do imóvel e em seu discurso faz questão de relembrar a história da família. "Quem não lembra de onde veio não sabe para onde vai", diz. 

De lá seguimos para Otávio Rocha, distrito de Flores da Cunha, para conhecer a Casa Gazzaro para um almoço e degustação de espumantes. No menu do almoço, foi servido o Menarosto, prato típico da região, comum aos primeiros imigrantes italianos. Codorna, porco e frango são assados durante seis horas em um rolete, temperados com vinho ou espumante. Nada mal, não é?!

Depois do farto almoço, uma divertida aula de drinques com espumantes e prosecco. Aprendemos a fazer o Royal Mojito (com espumante demi-sec), French 75 (com prosecco) e Kir Royale (com espumante Brut). Mãos a obra e, depois de tudo pronto, é hora de se esbaldar nos drinques coloridos. 

Antes de sair de Flores da Cunha, um tour pelo Museu do Licor. Ali estão  mais de mil  garrafas de licores e bebidas doados pelo Padre Alberto Lamonatto. 

De Flores da Cunha partimos para o Caminho de Pedra, onde se estabeleceu a primeira leva de italianos no Rio Grande do Sul. Na vinícola Salvati & Sirena conhecemos Silvério Salvati, o simpático proprietário e enólogo. Silvério é uma grande atração, conta piadas em dialeto italiano e faz todo mundo rir enquanto degusta seus vinhos, que resgata as primeiras uvas cultivadas pelos italianos por ali, como a  Peverella primeira variedade de uva branca a desembarcar no Brasil. 

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Última vinícola da viagem, é hora de conhecer os vinhedos biodinâmicos da Don Giovanni, no município de Pinto Bandeira. A agricultura biodinâmica usa os conhecimentos químicos, geológicos e astronômicos, e o conceito é trabalhar a biodiversidade do local. No passeio pelos vinhedos nos deparamos com um pôr do sol para fechar a viagem com chave de ouro. O cenário é ideal para um último brinde! E viva o vinho brasileiro!

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