Uma curiosidade chama a atenção quando o assunto é os 50 nomes mais registrados em cartórios do Espírito Santo. Por cinco anos consecutivos, um nome masculino figura absoluto nesta lista, ocupando a primeira posição anual.
De origem hebraica, segundo o dicionário Aurélio e significado quem é com Deus?, Miguel é o queridinho desde 2015, com 1.818 registros civis capixabas, segundo dados do portal da transparência dos registros civis. Essa tendência é vista também no ranking brasileiro, onde o nome esteve entre a primeira e oitava posições. São 68.798 Miguéis pelo Brasil desde 2015.
Embora seja o campeão há cinco anos no número de registros, Miguel perde sua invencibilidade, oscilando mês a mês. Em 2015, por exemplo, outros nomes apareceram no primeiro lugar mensal: Davi (janeiro e fevereiro), Maria Eduarda (maio e outubro), João Lucas (junho e julho) e Arthur, com H, (novembro e dezembro). Mas, nada superou nosso Miguel que fechou o ano com 444 registros no total e ocupando a primeira posição nos meses de março, abril e agosto.
Neste ano já são 155 Miguéis capixabas registrados. E em disputa pela primeira posição mês a mês, encontramos a variação João Miguel. Além de Arthur, Heitor e Helena. Miguel, em julho, despencou da primeira posição em janeiro, com 29 registros, para 38ª, com apenas 3.
E por falar em Helena
Em Vila Velha, no bairro Ilha das Flores o casal Alexandre Andreata e Daiana Ribeiro Andreata tem uma história singular. Eles foram surpreendidos pela afirmação da filha mais velha Ana Luíza, na época (2013) com cinco anos, que disse: mamãe, eu vou ter um irmão chamado Miguel.
Daina engravidou. Supondo esperar Miguel, antes de sair para a ultrassom perguntou à filha se estava esperando o irmãozinho e foi surpreendida pela resposta: não mamãe, agora é a vez da Helena. Fato confirmado tanto no exame, como após o nascimento. E como desejado pela filha, assim a irmã foi registrada.
No parto, Daiana teve um problema na coluna, foi operada e como prevenção de problemas futuros, recomendada a não ter mais filhos. Alexandre então, marcou a vasectomia, cirurgia para esterilização, que só foi realizada em 2016. E, no dia da cirurgia, a mãe descobriu que estava grávida e questionou mais uma vez à filha se seria a vez do irmãozinho Miguel, Sim mamãe!, respondeu.
O ano era 2016 e Miguel foi o nome mais registrado pelos capixabas (464), Helena, ocupava a 21ª posição (178) e Ana Luíza a 27ª (128). Coincidência? Daiana e Alexandre não acreditam nisso. Nós somos de família católica e acreditamos muito que as coisas de Deus quando tem que acontecer não tem por onde o homem interferir, afirma.
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