Estagiário - Comunicação Institucional / [email protected]
Publicado em 11 de julho de 2025 às 15:24
De onde vem a verdade quando o assunto é sustentabilidade no mundo empresarial? Para Giuliana Morrone, o tema não está apenas no discurso bonito das campanhas publicitárias ou nas metas de ESG em relatórios de impacto. Para tratar disso,a jornalista desembarca em Vitória nesta terça-feira (15) para o lançamento do Prêmio Biguá 2025, iniciativa da Rede Gazeta que ganha abrangência estadual, com objetivo de divulgar, valorizar e incentivar a preservação ambiental, premiando empresas e instituições. >
Lançado há 14 anos pela TV Gazeta Sul, o Prêmio Biguá tem, desde 2020, etapas voltadas às iniciativas daquela região, e também Norte e Noroeste capixabas. A partir de agora, iniciativas da Região Metropolitana também ganharão holofotes. Depois, uma etapa estadual vai premiar as melhores ideias ESG de 2025. >
Com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, Giuliana Morrone mergulhou de cabeça neste universo e descobriu uma tendência que alguns ainda relutam em admitir: cuidar do planeta dá lucro e gera diferencial competitivo. Autora do livro “Mitos e Verdades sobre o ESG”, a jornalista traduz o beabá por trás da sigla que engloba as práticas ambientais, sociais e de governança. >
Giuliana Morrone
Jornalista e especialista em ESG
São exceções, mas há empresas que usam esse acrônimo como estratégia de marketing. ESG é um olhar de fora para dentro, levando em conta a crise climática, os desafios sociais e a economia. Tudo isso tem que ser visto com a lupa de uma boa governança.
Muitas pesquisas mostram que novas gerações no Brasil dão preferência para produtos sustentáveis. Só desistem da compra, se encontram produtos similares e não sustentáveis, mas com preços mais baixos. O consumidor já tem consciência do valor da sustentabilidade.
Sim, mas não gosto de jogar a responsabilidade da mudança para o consumidor. Sou entusiasta da economia circular, aquela em que pegamos materiais da natureza, usamos e, quando não queremos mais, devolvemos esses materiais para a natureza que se regenera. Nosso sistema ainda é linear: pegamos materiais no planeta, usamos e jogamos fora. Para mudar esse sistema, não basta a pressão do consumidor. A indústria tem que investir em inovação e em “design”, com a criação de produtos e embalagens sustentáveis. O poder público tem que se fazer presente com regulação e fiscalização.
O termo tem essa força atualmente porque estamos nos tempos da transparência. Tudo vem à tona, cedo ou tarde. Um vídeo gravado pelo celular de um consumidor enganado facilmente pode viralizar e acabar com a reputação de uma empresa. Esses novos tempos dão ao consumidor o poder de ter acesso a informações e diferenciar o que é de verdade e o que é fraude.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta