Publicado em 23 de abril de 2018 às 14:40
Uma das prioridades de qualquer família é assegurar educação de qualidade para os filhos. E para tranquilidade de muitas, o Espírito Santo abriga uma instituição que é referência de ensino mundial e oficialmente reconhecida pelo governo do país de origem.>
A escola canadense Maple Bear tem duas unidades. A de Vitória foi inaugurada com a presença do consul geral do Canadá e a de Vila Velha, do embaixador.>
Desde que iniciou as atividades na Capital, há cinco anos, a escola atuava com educação infantil, contemplando crianças a partir de um ano de idade. Agora, vai expandir a atuação para o ensino fundamental. Em 2019, serão oferecidas turmas em tempo integral. Em Vila Velha, o atendimento teve início ano passado, já com educação infantil e ensino fundamental.>
O diretor-executivo e fundador da instituição no Espírito Santo , Frank Barcellos, explica que o ensino está amparado em três pilares: treinamento do corpo docente com educadores aposentados do Canadá, controle de qualidade e um programa diário de aulas feito pelos canadenses. A metodologia de ensino é a mesma onde quer que haja uma unidade da escola, seja no Brasil, seja em outro país.>
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A proposta desperta a atenção de muitas famílias. O advogado José Carlos Rizk é ex-aluno de um colégio tradicional, no qual o inglês era apenas mais uma disciplina. Ele está certo que teria melhor desenvoltura, principalmente em viagens internacionais, caso tivesse estudado em uma escola bilíngue. Por essa razão, já planeja matricular o filho Pedro, na Maple Bear, quando o menino completar um ano. Para mim, é a melhor opção que temos aqui, afirma.>
Tempo Integral>
Para implantar a educação em tempo integral, a diretora pedagógica Cristiane Mansk destaca que é preciso ouvir os pais de alunos. Segundo ela, é preciso construir um modelo que possa satisfazer os anseios daqueles que já são parceiros da instituição e os que pretendem matricular seus filhos no futuro.>
A empresária Fabiana Torezani tem duas filhas, que já estudam em tempo integral e, por valorizar o aprendizado e desenvolvimento das meninas com essa rotina, ela o recomenda. Quando estudam só um período, mesmo que tenham atividades extras, ficam muito à toa. No integral, o tempo todo é ocupado e elas são orientadas em tudo, frisa.>
Exemplo canadense >
O fundador da Maple Bear no Estado, Frank Barcellos, conta como surgiu a ideia de trazer este modelo de ensino para o Espírito Santo. Ele, que atualmente é presidente das Associações Brasileiras das Escolas Canadenses, foi o primeiro brasileiro a assinar o contrato em solo canadense da rede que hoje é a maior educação bilíngue do mundo, presente em 13 países com 235 escolas. Só no Brasil, possui mais de 20 mil alunos.>
Por que seguir o modelo de ensino do Canadá?>
O Canadá é o primeiro país do mundo em educação entre os países de língua inglesa, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).>
Faz diferença implantar o ensino bilíngue na educação infantil?>
De 0 a 6 anos é quando o cérebro da criança está sendo formado. Isso quer dizer o que a criança consegue absorver a informação. Por isso na escola, na educação infantil, ela é submetida a uma imersão: só ouve inglês. Em casa, fala português. Nesta condição, a criança adquire os dois idiomas iguais, de forma natural. Ela passa a ter duas línguas maternas: inglês e português. Há, inclusive, estudos que indicam que crianças bilíngues desenvolvem melhor capacidade cognitiva em outras áreas.>
Em relação à metodologia, qual o diferencial?>
Oito vezes ao ano a escola recebe educadores aposentados do Canadá. Eles vêm de diversas cidades do país e aplicam as melhores e mais atuais práticas educacionais do Canadá. Eles treinam os professores em sala de aula e fazem um controle de qualidade. Além disso, o programa diário feito por canadenses é outro diferencial. O professor o adapta para a realidade local.>
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