Publicado em 27 de março de 2018 às 11:01
O braço executivo da União Europeia, a Comissão Europeia, anunciou nesta terça-feira que o Facebook tem duas semanas para responder sobre o vazamento de informações pessoais de cerca de 50 milhões de usuários à empresa de análise de dados Cambridge Analytica, que trabalhou na eleição americana de 2016 para a campanha do presidente Donald Trump.>
A CE também pediu à rede social que informe as medidas que a empresa pretende tomar para evitar casos similares no futuro, segundo carta enviada na segunda-feira pela comissária europeia da Justiça, Vera Jourova.>
"Agradeceria uma resposta nas próximas duas semanas", cobrou ela.>
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, informou o Parlamento britânico que não irá depor diante dos legisladores, que foram um dos primeiros a convocá-lo para prestar esclarecimentos. Em carta enviada à Casa, ele disse que, em seu lugar, enviará o chefe de tecnologia da empresa, Mike Shcroepfer, ou seu representantes de produtos Chris Cox para falar na Comissão de Assuntos Digitais, Cultura, Mídias e Esportes do Parlamento.>
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Ainda assim, a comissão disse que gostaria que Zuckerberg comparecesse, considerando a possibilidade de organizar uma sessão em pessoa ou via transmissão de vídeo.>
Ainda gostaríamos de ouvir do senhor Zuckerberg afirmou o chefe da comissão, Damian Collins. Buscaremos esclarecer com o Facebook se ele está disponível para fornecer evidências já que não está claro na correspondência, e ver se ele está disponível para dar provas, então ficaríamos felizes de fazer isso em pessoa ou por ligação de vídeo.>
Zuckerberg se desculpou na semana passada pelos erros do Facebook e prometeu medidas mais duras para restringir o acesso dos desenvolvedores à informação em questão. Os escândalo fez com que as ações da empresa caíssem fortemente, diminuindo o valor de mercado dela.>
A diretor de Política Pública do Facebook no Reino Unido disse aos legisladores que Scroepfer ou Cox estão em melhor posição para responder perguntas:>
"O Facebook reconhece plenamente o nível de interesse público e parlamentar nestes temas e apoia a crença de que estes assuntos devem ser abordados por aqueles que estão em uma posição de poder dentro dos níveis mais altos da companhia", escreveu Rebecca Stimson. "Como tal, o senhor Zuckerberg pediu pessoalmente a um de seus adjuntos que se ponha a dispoisção para testemunhar em pessoa na comissão".>
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