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Putin põe equipes de armas nucleares em alerta máximo

Putin põe equipes de armas nucleares em alerta máximo

Na prática, a medida coloca armamento em prontidão de lançamento, aumentando os temores de que a invasão possa se transformar numa guerra nuclear

Publicado em 27 de fevereiro de 2022 às 11:50

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O presidente Vladimir Putin ordenou neste domingo, 27, que as forças de dissuasão nuclear russas sejam colocadas em alerta máximo, em uma dramática escalada das tensões entre a Rússia e o Ocidente em torno da invasão da Ucrânia.

Na prática, a medida coloca as armas nucleares da Rússia em prontidão de lançamento, aumentando os temores de que a invasão possa se transformar numa guerra nuclear. Até o momento, no entanto, não há indicativos de que Putin tenha planos concretos de utilizá-las.

Smoke rises from the territory of the Ukrainian Defence Ministry's unit, after Russian President Vladimir Putin authorized a military operation in eastern Ukraine, in Kyiv, Ukraine February 24, 2022. REUTERS/Valentyn Ogirenko ORG XMIT: K100
Fumaça sobe do território da unidade do Ministério da Defesa ucraniano. (Reuters/Folhapress)

A ameaça vem após os Estados Unidos e a Europa imporem duras sanções contra a Rússia e o próprio Putin.

Falando em uma reunião com seus altos funcionários, Putin afirmou no domingo que as principais potências da Otan fizeram "declarações agressivas" contra seu país.

"Os países ocidentais não estão apenas tomando ações hostis contra nosso país na esfera econômica, mas altos funcionários dos principais membros da Otan fizeram declarações agressivas sobre nosso país", disse Putin em comentários televisionados.

Putin havia prometido, nesta semana, retaliações contra qualquer nação que interviesse diretamente no conflito na Ucrânia, citando o status de seu país como uma potência nuclear.

A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, respondeu às ameaças enquanto participava de um programa de notícias neste domingo. "O presidente Putin continua a escalar esta guerra de uma maneira totalmente inaceitável", disse a embaixadora Thomas-Greenfield. "E temos que continuar a condenar suas ações da maneira mais forte possível".

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