Publicado em 28 de novembro de 2023 às 08:15
Uma professora brasileira de 43 anos foi encontrada morta em um apartamento em Sydney, na Austrália.>
O corpo Catiúscia Machado estava dentro da banheira na residência onde ela morava. A vítima era natural de Canoas, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu na noite de sábado (25).>
Eliaide Machado, mãe da brasileira, contou que o namorado da filha é o suspeito do crime. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Gaúcha.>
O homem, de 40 anos, foi preso pela polícia local. Ele foi identificado pela polícia local como Diogo de Oliveira. >
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A mãe afirmou que o suspeito agrediu sua filha durante uma discussão e, ao tentar se defender, ela caiu e bateu a cabeça na banheira. >
O corpo dela foi encontrado com gelo após vizinhos acionarem a polícia. Os agentes chegaram ao local por volta das 21h50. >
Uma autópsia sobre a causa da morte está em andamento. A perícia acredita que a mulher foi morta entre 18h de sexta-feira e 21h55 do sábado. >
Catiúscia Machado era professora e tinha especialização em psicopedagogia clínica e institucional. A mãe dela contou que ela e o suspeito se conheceram há mais de um ano, no Espírito Santo. Eles se mudaram para a Austrália juntos, em março de 2022, lembrou a mãe à Rádio Gaúcha.>
Segundo a mídia da Austrália, o suspeito não solicitou a soltura mediante pagamento de fiança. Ele deverá ser julgado no Tribunal Local de Burwood em 24 de janeiro. A reportagem não localizou a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para manifestação.>
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Sydney, afirmou que permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional brasileira.>
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.>
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.>
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.>
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.>
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