Publicado em 13 de novembro de 2025 às 00:03
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (12/11) um projeto de lei que permitirá reiniciar a atividade do governo federal após a mais longa paralisação administrativa (shutdown em inglês) da história americana — iniciada em 1º de outubro, há 43 dias.>
O projeto, que traz um planejamento de gastos a curto prazo, havia sido aprovado há dois dias pelo Senado. >
A Casa Branca informou que o presidente dos EUA, o republicano Donald Trump, planeja sancionar a medida ainda nesta quarta.>
O projeto teve amplo apoio dos republicanos nas duas casas legislativas.>
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Na Câmara, o texto foi aprovado por 222 votos contra 209 — com seis democratas juntando-se aos republicanos e votando "sim".>
Por conta da paralisação, durante semanas, programas de assistência alimentar ficaram suspensos para milhões de americanos. >
O tráfego aéreo ficou congestionado devido à falta de controladores, cujos salários foram afetados pela paralisação. >
Isso teve inclusive impactos diretos para membros da Câmara dos Representantes que tentavam chegar à capital do país nesta quarta-feira para a votação.>
Derrick Van Orden, um republicano do Wisconsin, percorreu quase 1.609 km de moto para votar pela reabertura do governo.>
O projeto aprovado prevê financiamento para o governo até 30 de janeiro, quando os parlamentares precisarão encontrar novamente uma maneira de financiar a administração federal. >
O principal ponto de discórdia na disputa sobre a paralisação estava em demandas de democratas sobre o vencimento dos subsídios de saúde para milhões de americanos de baixa renda.>
Os democratas queriam que um plano de gastos para o governo incluísse o financiamento desses subsídios.>
Sem nenhum acordo, o governo entrou em shutdown.>
Mais de 40 dias depois, com o agravamento da tensão e dos impactos da paralisação, um grupo de senadores democratas aceitou um acordo. >
Em troca da promessa de uma votação sobre os subsídios de saúde em dezembro, eles votaram com os republicanos para romper o impasse.>
Alguns deputados democratas, no entanto, não ficaram satisfeitos com o acordo, como o líder da minoria, Hakeem Jeffries.>
"Estamos enfrentando uma crise de sobrevivência financeira e os republicanos estão se fazendo de desentendidos", disse ele.>
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