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Papa defende imigrantes e cobra líderes mundiais na 1ª missa do ano

Papa defende imigrantes e cobra líderes mundiais na 1ª missa do ano

"Por favor, não apaguemos a esperança em seus corações, não sufoquemos suas expectativas de paz", rogou a milhares de fiéis que se reuniam debaixo de chuva

Publicado em 1 de janeiro de 2018 às 19:32

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O papa desejou à multidão um "ano de paz" e lembrou que a data de Ano Novo marca também a Jornada Mundial da Paz. (Reprodução)

O papa Francisco convocou os fiéis a rezarem por um futuro de paz em 2018, em especial para os imigrantes e os refugiados, na primeira missa e na primeira oração do Ângelus do ano. O pontífice marcou o Dia Mundial da Paz com as orações na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O argentino descreveu os estrangeiros como os "mais frágeis e necessitados" nesta segunda-feira e cobrou as lideranças políticas de fazerem mais para ajudá-los.

Em referência ao destino dos imigrantes "dispostos a arriscar a vida" para assegurar o seu futuro de paz, o qual o papa considerou "um direito de todos", o líder católico ressaltou a importância do compromisso de ajudá-los a alcançar tal proteção.

"Por favor, não apaguemos a esperança em seus corações, não sufoquemos suas expectativas de paz", rogou o argentino a milhares de fiéis que se reuniam debaixo de chuva na Praça São Pedro.

Em discurso a 40 mil pessoas, Francisco destacou que o suplício dos migrantes e dos refugiados fora o tema escolhido para a data. No ano passado, o argentino encontrou com muçulmanos refugiados em Myanmar e em Bangladesh. Na ocasião, ele pediu medidas mais decisivas para resolver os embates políticos que causaram a fuga de milhares dos países. O argentino também chegou a criticar o presidente Donald Trump pela intenção de construir um muro na fronteira com o México.

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O papa desejou à multidão um "ano de paz" e lembrou que a data de Ano Novo marca também a Jornada Mundial da Paz. Em mensagem de fim de ano, divulgado neste domingo, o papa Francisco destacou que 2017 foi marcado por guerra e mentiras e pediu que as pessoas assumissem a responsabilidade por suas ações.

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