A jornada foi árdua, mas enfim o sonho chegou. Aos 28 anos, o capixaba Vangelys Reinke, remador do Flamengo e da seleção brasileira, vai disputar o seu primeiro Pan-Americano da carreira. E foi justamente a competição de Lima, no Peru, que motivou o atleta a não desistir do esporte há cerca de dois anos.
Orgulho é a palavra que hoje define o sentimento de Vangelys ao olhar para trás e ver todo o caminho que trilhou até o Pan.
A expectativa é muito grande. A sensação de ter conseguido, de ter largado toda a minha vida no Espírito Santo em 2017 para uma tentativa. Já me consideravam sênior, estava com idade avançada para brigar contra caras que já estavam dentro da seleção há muito tempo. Cheguei em 2017 no Rio, em 2018 já entrei na seleção e esse ano já virei um dos favoritos dentro da seleção para disputar essa prova, quatro sem peso leve.
A ficha começou a cair que o Pan seria uma realidade quando Vangelys conquistou a prata no Pré-Pan, em 2018. De lá para cá, uma evolução de arrepiar, principalmente coma chegada do técnico alemão Bernhard Stomporowsi, em um megainvestimento do Flamengo.
A diretoria falou que quer ser campeã na terra e no mar. O Bernhard veio com um modelo de treinamento que nenhum atleta brasileiro já havia passado antes na vida."
E os resultados não demoraram a aparecer. "Na nossa primeira regata do Estadual esse ano, conseguimos uma vitória com índice de campeão pan-americano. Fizemos 6:03 no quatro sem peso leve, o melhor tempo na Lagoa (Rodrigo de Freitas) com esse barco. Também tivemos ótimos outros resultados, tanto que das 20 vagas da seleção, 15 foram preenchidas por atletas do Flamengo.
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