ASSINE

  • Rachel Martins

    Uma jornalista que ama os animais, assim é Rachel Martins. Não é a toa que ela adotou duas gatinhas, a Frida e a Chloé, que são as verdadeiras donas da casa. Escreve semanalmente sobre os benefícios que uma relação como essa é capaz de proporcionar

5 atitudes que ajudam o tutor a lidar com a morte de um pet

Publicado em 23/07/2025 às 19h00
Luto / Morte / Pet

Veja como lidar com a morte do seu animal de estimação. Crédito: Shutterstock

Os animais de estimação são considerados membros da família. Estão presentes na rotina, no afeto, nos momentos bons e difíceis. Eles já fazem parte da casa e do próprio sentido do que é um lar. Por isso, quando um pet parte, não é apenas o corpo que se vai. Fica o silêncio onde antes havia presença, vem o vazio no lugar do olhar que acompanhava tudo e a ausência no cantinho do sofá. E essa perda dói.

A psicóloga com mais de 18 anos de experiência clínica, Juliana Sato, que é referência nacional no cuidado ao luto pela perda de animais de estimação e atua oferecendo acolhimento e reconhecimento desses vínculos que estão cada vez mais presentes na sociedade, explica que quando um animal amado vai embora, é como perder um membro da família.

Psicóloga Juliana Sato

A psicóloga Juliana Sato. Crédito: Acervo pessoal

“Essa dor é real e precisa ser validada e acolhida. O amor não termina com a partida, ele continua nas lembranças, nos momentos importantes que seguem dentro de nós. E mesmo diante da tristeza, existem algumas atitudes que podem ajudar os tutores a ressignificar essa perda”, destaca a psicóloga.

Confira algumas atitudes que ajudam no processo de perda do pet

Reconheça o que sente: Tristeza, saudade, confusão, uma sensação de vazio, tudo isso é natural. Não se apresse para esconder ou justificar o que está sentindo. Esse luto fala sobre o vínculo que existia. E sentimentos que vêm desse lugar merecem ser vividos com cuidado.

Dê tempo ao seu processo: Cada pessoa vive o luto de um jeito. Há dias em que a saudade pesa mais, outros em que ela se acomoda em silêncio. Permita-se atravessar esse tempo no seu ritmo, sem culpa, com respeito ao que sente.

Fale com quem escuta de verdade: Falar ajuda a organizar a dor. Pode ser uma lembrança, uma foto, uma história que te marcou. Compartilhar com alguém que escuta sem julgamento pode trazer alívio.

Crie um ritual de despedida: Rituais ajudam a simbolizar o que palavras não alcançam. Escrever uma carta, montar um cantinho com fotos, acender uma vela ou fazer algo em homenagem ao pet pode ajudar a transformar a dor em presença simbólica.

Cuide de você com gentileza: Mesmo no luto, tente manter pequenas rotinas, se alimentar, dormir, respirar com calma. O autocuidado não é sinal de esquecimento, é parte do caminho da reconstrução.

Este vídeo pode te interessar

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de HZ.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Pets cachorro Mundo Animal
Viu algum erro?

Se você notou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, clique no botão e nos avise, para que possamos corrigi-la o mais rápido o possível