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Publicado em 17 de outubro de 2025 às 17:35
A inovação, para a Rede Gazeta, vai muito além da tecnologia. É sobre mentalidade, colaboração e propósito. Às vésperas da InsightES 2025 – Semana de Inovação Capixaba, o diretor de Inovação e Novos Negócios da Rede Gazeta, Dudu Lindenberg, fala sobre como a empresa enxerga a transformação do mercado e o papel do evento no fortalecimento do ecossistema de inovação do Espírito Santo. Confira a seguir a entrevista: >
A Rede Gazeta fala sobre inovação não apenas como tecnologia, mas como mentalidade. O que significa inovar para a Gazeta hoje? >
O conceito simples de inovação é o que adotamos como padrão aqui: inovar é fazer algo de maneira diferente, obtendo um resultado final superior. Na Rede Gazeta, uma empresa que se aproxima do centenário, valorizamos todas as pequenas inovações que contribuem para a eficiência operacional, que nos ajudam a acelerar receitas, que nos tornam um lugar melhor para se trabalhar e, claro, que geram mais valor para nossa audiência e nossos clientes. >
Nos últimos anos, a empresa vem consolidando uma cultura de inovação aberta, com iniciativas internas e também por meio do Fonte Hub. De que forma esses programas têm transformado o modo como a Rede pensa o futuro? >
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Acreditamos na inovação aberta porque o modelo de “fortaleza”, em que todas as grandes ideias nascem internamente, não funciona mais. O ritmo da mudança tecnológica é rápido demais. Nosso papel evoluiu: hoje, somos um núcleo orquestrador. Nossa principal força precisa ser identificar e integrar ao nosso ecossistema as melhores tecnologias e os parceiros mais brilhantes, sejam eles startups, universidades ou criadores de conteúdo independentes. Em resumo, o maior risco no mercado atual não é colaborar, é ficar de fora.>
A InsightES nasceu dentro da Gazeta e hoje é referência no ecossistema de inovação capixaba. Qual o papel do evento dentro da estratégia de inovação da empresa? >
A InsightES começou como um projeto interno para formar nossos times, fomentar curiosidade e consolidar conceitos e comportamentos empreendedores. Deu tão certo que abrimos para o público. Ao longo dos últimos anos, tivemos apoio de grandes empresas e instituições públicas que, como nós, acreditam que essa formação e a cultura voltada para o pensamento inovador são fundamentais para o futuro do nosso Estado.>
E qual a importância do evento no ecossistema de inovação do Espírito Santo?>
A InsightES é apenas um entre muitos grandes e importantes eventos voltados ao tema, também organizados por instituições movidas pelos mesmos propósitos que os nossos. Mas, puxando a sardinha, o que nos destaca é, sem dúvida, o poder de comunicação sem igual da Rede Gazeta para reverberar as discussões muito além da audiência presente nos painéis, fortalecendo o conhecimento dos capixabas que já tinham interesse no tema e alcançando novas mentes curiosas.>
Qual a importância de promover um evento que reúne especialistas de diferentes áreas?
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Insight é uma palavra em inglês não muito trivial de traduzir - muita gente prefere usar o termo original mesmo -, mas, fazendo um esforcinho, chegamos a algo como um “estalo” ou uma “sacada”. O evento não busca um debate profundamente técnico, mas sim democratizar conhecimento útil, que eleve e inspire o potencial de quem puder acompanhar ao vivo ou por meio da nossa cobertura. A riqueza do evento está na pluralidade de visões e na desmistificação de assuntos complexos.>
A programação deste ano aborda três eixos: Pessoas, Tecnologia e Negócios. Como esses temas se conectam à forma como a Rede enxerga o futuro da comunicação e dos negócios?
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As pessoas são a nossa razão de ser, existimos por elas e somos feitos delas. Em um mundo tão inundado de conteúdo, telas e notificações, em que profissões consolidadas se tornam obsoletas e outras, surgidas há poucos anos, já perdem relevância, é cada vez mais importante refletir quem somos, o que queremos e o que precisamos fazer para chegar lá. Os negócios, na minha visão, serão cada vez mais uma manifestação desse desejo de ser: coletivos que reúnem pessoas de propósito comum para trabalhar e viver. E a tecnologia é o que nós mesmos construímos e alavancamos para acelerar esse processo. Em outras palavras, os avanços da humanidade - e também do nosso Estado, cidades e comunidades - dependem do nosso protagonismo e da nossa inquietude. É isso que queremos provocar no capixaba: “sacadas” que nos ajudem a avançar nessa direção.
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De que maneira o evento ajuda a aproximar a Rede Gazeta de novas tendências, tecnologias e parcerias estratégicas?
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Voltamos ao conceito de inovação aberta. Em um evento com tanto conteúdo relevante e uma plateia qualificada como essa, reunimos pessoas que pensam diferente, que trazem especialidades diversas das que já temos. Com intencionalidade, conseguimos absorver novos conhecimentos, ampliar nossa rede de relacionamentos e, sem dúvida, acelerar nossos esforços de inovação. Como falei no começo, isso significa aprender a fazer as coisas de uma maneira melhor.
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