Estagiária de Comunicação Institucional / blemos
Publicado em 21 de outubro de 2025 às 16:17
A Semana da Inovação Capixaba começou nesta terça-feira (21) com um lembrete essencial: não há transformação sem gente. Antes de tratar de tendências e tecnologias, o primeiro dia do InsightES colocou as pessoas no centro das discussões, mostrando como a inovação nasce das conexões humanas e de culturas organizacionais com propósito. >
Nesta edição, a programação foi estruturada em três pilares: “Pessoas”, “Negócios” e “Tecnologia”. Na abertura, o diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes, reforçou que o evento faz parte do compromisso da empresa com o pensamento inovador, dentro e fora da organização.>
“A inovação faz parte da nossa trajetória, e queremos que essa cultura esteja presente em todas as áreas, conectando pessoas e inspirando novas formas de pensar”, destacou.>
Abrindo a programação, a jornalista e diretora-geral do Movimento Cidade, Luísa Costa apresentou o case do projeto. No palco, ela compartilhou como essa iniciativa criada em 2018 tem se consolidado como um ecossistema que une cultura, sustentabilidade e impacto social. Presente em 17 cidades do Brasil e, mais recentemente, no México, o movimento busca colocar o ser humano no centro da inovação urbana. >
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Durante a palestra, Luísa defendeu o papel da arte e da cultura como potência de transformação social. “A gente acredita que as pessoas estão no centro de tudo – no centro da experiência, no centro do que é inovação. Nosso objetivo é estimular ações mais sustentáveis nas cidades, tornando-as mais criativas, humanas e conscientes. E a cultura tem um papel essencial nisso”, afirmou.>
Na sequência, o painel “Cultura, talento e inovação: o humano como diferencial do futuro”, aprofundou o tema do dia sob diferentes perspectivas. >
Durante a conversa, os convidados refletiram sobre como a transformação digital exige novas competências e, ao mesmo tempo, reforça a importância do fator humano como diferencial competitivo.>
Jardel Ferreira destacou o valor das emoções e da ética frente à automação: “Nós somos capazes de agregar sentido ao que fazemos, de julgar eticamente um processo e de sentir. Quando entendermos isso, não seremos substituídos por ninguém”, concluiu.>
O painel também destacou a importância da escuta ativa e de ambientes que acolham a vulnerabilidade. Neidy Christo lembrou que a cultura organizacional só é uma vantagem quando vivida com autenticidade, e que respeito e propósito são fundamentos da liderança do futuro.>
Fechando o dia, o consultor organizacional Eduardo Carmello apresentou a palestra “Como liderar uma cultura de inovação”. Com linguagem prática e exemplos reais, ele discutiu como transformar boas ideias em resultados sustentáveis. >
Segundo Carmello, a inovação de verdade acontece no dia a dia, e não em ações pontuais. Um dos trechos mais comentados da palestra foi o seguinte: “Toda inovação que está funcionando hoje tem uma preocupação genuína com as pessoas. E essa preocupação não está só na intenção, mas na realidade”, destacou.>
Ele também apresentou o conceito de organização ambidestra - aquela capaz de equilibrar desempenho e inovação-, e alertou para a necessidade de reservar tempo para pensar de forma criativa. “Velocidade sem direção só faz a gente chegar mais rápido ao lugar errado”, pontuou, reforçando que qualidade e propósito devem vir antes da pressa.>
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