Publicado em 30 de março de 2022 às 23:54
A primeira de duas partes da decisão já se foi. Nesta quarta-feira (30), num Maracanã cheio e de ampla maioria rubro-negra, a torcida tricolor calou o lado rival. O Fluminense venceu a ida da final do Carioca por 2 a 0, gols de Cano em intervalo de dois minutos, em decorrência de falhas de Léo Pereira, já na reta final. O duelo da volta será realizado no sábado, às 18h, no mesmo palco. >
Tenso, pegado, picotado, falado, reclamado. Os temperos de decisão (dos menos vistosos) marcaram presença no primeiro tempo, em que apenas um time chutou a gol: o Flamengo. Com mais posse de bola, como se esperava pela maior qualidade técnica, a equipe de Paulo Sousa viu espaços no meio, principalmente com Everton Ribeiro, mas pecou no capricho. Faltas de fora (com David Luiz e Marinho) e cabeçadas, como uma perigosa de Fabrício Bruno, foram os lances mais pertos de se eternizarem na rede. >
No único arremate que seria contabilizado para o Flu, e a bola estufou a rede, o auxiliar assinalou impedimento de Cano no começo da jogada, mas Filipe Luís tocou na bola e teria tirado a irregularidade do lance, finalizado por Bigode, posteriormente, com endereço certo ao gol. Jogadores e torcida do Tricolor ficaram na bronca. >
Para se ter uma ideia do quanto foi mastigada e pouco jogada, de fato, a partida foi para o intervalo com apenas cinco chutes, todos do Fla (apenas um no alvo), e cinco cartões amarelos, sendo quatro para o Rubro-Negro. As emoções com lances de efeito foram escassas. >
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A esperança era de um segundo tempo mais franco e com uma qualidade técnica, ao menos, superior. Do lado do Fla, Arrascaeta e Pedro entraram, e logo no primeiro lance da dupla, os mandantes quase marcaram. Fábio, com bela intervenção, e a zaga evitaram o pior. Já o Tricolor conseguiu inserir finalização na estatística pela primeira vez com Cano, em tentativa do meio-campo. Hugo estava atento e segurou. E em amarelos, adivinhem? O Flu igualou o número de cartões - e não demorou muito.>
O jogo caminhava para uma reta final equilibrada e, ao que parecia, de pouca trocação para evitar sustos visando o confronto da volta. Mas Léo Pereira entrou. E viveu uma noite de terror, um pesadelo que durou dois minutos, em intervalo em que Cano aproveitou para decidir, virar o herói da noite dos sonhos para ele e equipe de Abel Braga, precisa nas estocadas derradeiras e que pouco precisa finalizar para abrir um ótima vantagem. >
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