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Cultura de Aracruz conecta italianos, negros, africanos e índios

Cultura de Aracruz conecta italianos, negros, africanos e índios

A cidade também é conhecida por ser a única do Espírito Santo com índios aldeados no Espírito Santo e por preservar a tradição do congo

Publicado em 22 de julho de 2022 às 17:01

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Aracruz também respira cultura. A concertina abre alas para a alegria e o colorido da tarantela. Também é possível provar de uma deliciosa polenta e contemplar a beleza das soberanas no distrito de Guaraná e sua Itália Unita. A cidade também é conhecida por ser a única do Espírito Santo com índios aldeados no Espírito Santo, com duas etnias: Tupinikim e Guarani.

Atualmente conta com 12 aldeias, sendo cinco guaranis, seis tupinikins e uma tupi-guarani. Os Guaranis, que vieram do sul do país na década de 60, mantêm suas características, como a língua, a religião, o artesanato e suas manifestações culturais. Já os Tupinikins, que são remanescentes de Aracruz, devido ao contato com o homem branco, perderam algumas de suas características, porém mantiveram os grupos culturais como referência da sua cultura.

As aldeias de Aracruz são Caieiras Velhas, Boa Esperança, Irajá, Comboios, Pau Brasil, Piraquê-açu (Aldeia Temática), Três Palmeiras, Nova Esperança, Olho D’água, Areal, Córrego D’ouro e Amarelos.

Regada a alegria, culinária, dança e boa música, em 2022, a Carretela Unita chegou à décima edição e reuniu centenas de pessoas.
Regada a alegria, culinária, dança e boa música, em 2022, a Carretela Unita chegou à décima edição e reuniu centenas de pessoas. (Prefeitura de Aracruz/Divulgação)

CARRETELA UNITA

Outra tradição em Aracruz é a Carretela Unita, festa italiana realizada em Guaraná. Regada a alegria, culinária, dança e boa música, em 2022, a festa chegou à décima edição e reuniu centenas de pessoas. Os carros levam as tradicionais famílias italianas que vivem na região.

CONGO

O som das bandas de Congo, com casacas, tambores e chapéus de fitas, também são preservados. Inclusive a Banda de Congo de São Benedito do Rosário, da Vila Riacho, é a mais antiga do Brasil. A cidade ainda possui os museus de Santa Cruz e Guaraná, que mantêm viva a história da cidade.

O Congo, com casacas, tambores e chapéus de fitas, também é preservado em Aracruz. A Banda de Congo de São Benedito do Rosário, da Vila Riacho, é a mais antiga do Brasil.
O Congo, com casacas, tambores e chapéus de fitas, também é preservado em Aracruz. A Banda de Congo de São Benedito do Rosário, da Vila Riacho, é a mais antiga do Brasil. (Prefeitura de Aracruz/Divulgação)
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Aqui em Aracruz temos os afrodescendentes e os indígenas, além dos italianos, que por aqui chegaram no século XIX, trazendo a cultura do café. É um movimento que resiste ao tempo e reverencia as culturas italiana, indígena e africana, conectando tradições e celebrando a cultura.

Dr. Coutinho
Prefeito de Aracruz
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