> >
Bicos virtuais viram negócio de sucesso no Sul do ES

Bicos virtuais viram negócio de sucesso no Sul do ES

Desempregadas, mulheres apostam nas redes sociais para conquistar clientes e aumentar a renda dentro de casa

Publicado em 6 de setembro de 2019 às 09:12

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Desempregadas, cachoeirenses encontram na internet negócio de sucesso . (Reprodução/TV Gazeta Sul)

Comprar pela internet no conforto de casa é uma tendência forte do mercado. Apostando no negócio de sucesso, empreendedoras de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, estão lucrando nas redes sociais.

Foi-se o tempo das antigas sacoleiras, passando de porta em porta para vender seus produtos. A empresária Tati Mengali até tentou o método tradicional, mas foi na internet que o negócio decolou. A ideia de empreender pelas redes sociais, montando uma loja virtual, veio após a demissão.

“Eu passei por essa questão de bater de porta em porta, as chamadas sacoleiras, muambeiras. Só que hoje com os benefícios da internet, as pessoas querem receber em casa. A gente vai colhendo telefones e faço muitas lives (entradas ao vivo na internet). É um contato mais direto com clientes, eles escolhem via foto, vídeo e fazemos a entrega e afins."

MUDANÇA

"Uma coisa que aconteceu de ruim e transformei em positivo. Nesses três meses pensei no que trabalhar por conta e estar próximo à família e decidi entrar de cabeça no meu próprio negócio”, conta Mengali.

MERCADO

Esse modelo de negócio tem chamado a atenção pelo Brasil. Uma pesquisa feita por uma empresa de pagamentos on-line, mostrou que entre junho de 2018 e junho deste ano, a abertura de lojas virtuais cresceu 37,5%, totalizando 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico. No período anterior, a alta havia sido de 12,5%.

Se é conforto para uns, o negócio virtual significa renda extra para muitos outros. Desempregada há quatro anos, a Giovana Temporim encontrou pelo celular uma alternativa para pagar as contas que chegam no fim do mês. Hoje, conta com uma cartela de trinta clientes fixos.

“Me veio a ideia de vender as roupas. Depois, por muitas indicações, comecei a postar os produtos nas redes. Tive mais desempenho e tem dado bastante certo”, revela Temporim.

Este vídeo pode te interessar

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o faturamento do e-commerce brasileiro deve chegar aos R$ 69 bilhões. A expectativa é que sejam feitos mais de 220 milhões de pedidos em lojas virtuais, 17 milhões a mais que no ano de 2017.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais