Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 22:26
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, confirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que questionou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, a respeito do uso de algemas nos pés e nas mãos do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.>
Torquato, entretanto, disse que não há prazo para um posicionamento da PF e que ainda aguardará a comunicação ao juiz federal Sérgio Moro e ao Ministério Púbico Federal.>
O ministro também preferiu não comentar se houve abuso na ação. Sem juízo prévio algum, disse.>
Na sexta-feira (19), ao ser transferido para Curitiba, Cabral teve as mãos e os pés algemados, o que fez o juiz federal Sérgio Moro intimar, na segunda-feira, a Polícia Federal a esclarecer a ação. Investigação, em caráter de urgência, sobre o caso também foi pedida ao Ministério Público Federal do Rio e à PF pela 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, em ofício assinado pela juíza Caroline Vieira, que substitui o juiz Marcelo Bretas, que está de férias.>
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Mais tarde, a força-tarefa da Lava Jato do Rio também encaminhou aos procuradores do MPF no Paraná ofício em que requer a apuração do caso. No documento, assinado por dez procuradores do Rio, eles ressaltam que o ex-governador não é um preso com histórico de violência física.>
O policial federal Jorge Chastalo Filho, chefe da escolta que conduziu Cabral ao Instituto Médico Legal de Curitiba, afirmou à PF que o uso de algemas nas mãos e nos pés do ex-governador foi necessário e coerente.>
O ex-governador foi transferido da cadeia de Benfica, no Rio, onde estava preso, para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense, por ordem judicial. As informações foram repassadas a Moro.>
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