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"Temos de reagir com vigor", diz Casagrande sobre invasão golpista em Brasília

"Temos de reagir com vigor", diz Casagrande sobre invasão golpista em Brasília

Ministério Público e Tribunal de Contas do Espírito Santo, assim como a ONG Transparência Capixaba, repudiaram ataques á democracia e pediram identificação e punição dos responsáveis

Publicado em 8 de janeiro de 2023 às 16:45

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Imagem de vídeo de manifestante golpista mostra viatura caída em espelho d'água após invasão de prédios na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Imagem de vídeo de manifestante golpista mostra viatura caída em espelho d'água após invasão de prédios na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Reprodução / Twitter)

O governador Renato Casagrande (PSB) manifestou-se na tarde deste domingo (8) sobre a invasão de bolsonaristas radicais ao Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Os manifestantes golpistas entraram em confronto com a Polícia Militar e depredaram as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília. 

Em seu perfil no Twitter, Casagrande tratou a invasão às sedes das instituições como inaceitável e chamou os participantes de golpistas. "Temos de reagir com vigor para proteger a democracia. Resultado eleitoral precisa ser respeitado", declarou. 

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES)  manifestou-se pelas redes sociais, também repudiando os ataques à democracia brasileira. "O MPES reafirma à sociedade brasileira que honrará a sua missão constitucional de defesa do regime democrático e da ordem jurídica, adotando todas as medidas que garantam a manutenção da paz, da ordem social e a responsabilização de todos os envolvidos", disse, no Twitter. 

O presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), Rodrigo Chamoun, classificou de "inaceitável" o que ocorreu em Brasília neste domingo. "Um verdadeiro atentado à nossa democracia", disse, em nota. "Os responsáveis por ação e omissão devem ser identificados e punidos na forma da lei."

A organização não governamental Transparência Capixaba criticou também a leniência de agentes públicos, "que não tomaram as medidas enérgicas e céleres necessárias para conter os danos ao patrimônio público e privado", e a contribuição de agentes políticos, "que estimulam a barbárie com discursos e atos antidemocráticos". 

"Nada, em absoluto, indica a menor possibilidade de serem manifestações da liberdade de expressão de grupos ordeiros e legítimos por algo que se possa mudar dentro das regras republicanas. Todos os ritos das eleições já foram seguidos e não se muda o resultado de um pleito na marra dentro de uma democracia liberal. Trata-se, portanto, do puro terror estimulado por forças políticas radicais que vêm trabalhando há alguns anos para provocar o caos, romper o pacto civilizatório e incitar o ódio entre as pessoas", escreveu a ONG.

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