Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 23:44
O deputado estadual e senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), saiu em defesa do ex-funcionário, Fabrício José Carlos de Queiroz, nesta quinta-feira (6). O assessor, que deixou de seu gabinete na Assembleia do Rio em 15 de outubro, aparece num relatório de transações atípicas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).>
"Fabricio Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança", disse o filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no Twitter. "Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta. Em outubro foi exonerado, a pedido, para tratar de sua passagem para a inatividade. Tenho certeza de que ele dará todos os esclarecimentos".>
O Estado revelou, em reportagem publicada nesta quinta-feira (6) que o Coaf apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.>
O documento foi anexado pelo Ministério Público Federal à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, realizada no mês passado e que levou à prisão dez deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).>
>
O relatório também cita que foram encontradas na conta transações envolvendo dinheiro em espécie, embora Queiroz exercesse uma atividade cuja característica é a utilização de outros instrumentos de transferência de recurso.>
O nome de Queiroz consta da folha de pagamento da Alerj de setembro com salário de R$ 8.517. Ele era lotado com cargo em comissão de Assessor Parlamentar III, símbolo CCDAL- 3, no gabinete de Flávio Bolsonaro. Conforme o relatório do Coaf, ele ainda acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta