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Publicado em 27 de agosto de 2025 às 10:26
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o desbloqueio das redes sociais do deputado estadual capixaba Capitão Assumção (PL-ES), no dia 30 julho deste ano. A informação foi confirmada pela defesa do parlamentar. Assumção estava desde 2022 proibido de fazer publicações.>
No mês de agosto, o deputado voltou a fazer publicações na rede social X. Em algumas postagens, ele faz críticas a Moraes e ao também ministro do STF, Flávio Dino.>
"A defesa comemora a decisão como a retomada do seu direito de manifestação e liberdade de expressão, em especial por representar a vontade de quase 100.000 eleitores capixabas", informou o advogado Fernando Carlos Dilen, que representa o deputado capixaba. >
Em dezembro de 2022, Capitão Assumção (PL) foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga suspeitos de integrar uma milícia digital e financiar atos antidemocráticos. Por decisão de Alexandre de Moraes, ele passou a usar tornozeleira eletrônica e foi proibido de acessar as redes sociais.>
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Mesmo assim, em janeiro de 2023, o parlamentar publicou um vídeo em que ironizava os ataques golpistas à Praça dos Três Poderes, em Brasília, descumprindo a determinação judicial.>
Lucinio Castelo de Assumção, conhecido como Capitão Assumção, tem 61 anos e é de Ecoporanga, no Noroeste do Espírito Santo. Foi eleito deputado federal de 2009 a 2011, assumindo o mandato após a renuncia do então deputado Neucimar Fraga.>
Em 2018, o político foi eleito como deputado estadual com 27.744 votos e, depois, foi reeleito para seu segundo mandato consecutivo em 2022 com 98.669 votos.>
Desde cedo entrou para a formação militar; de 1977 a 1980 na formação de soldados, 1983, formação de sargentos e de 1992 a 1994 formação de oficiais.>
Em 2019, o político foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão por envolvimento na greve da Polícia Militar no Estado, em 2017. Na época, a decisão afirmou que ele foi o grande idealizador e principal articulador do movimento grevista.>
Durante a greve, ele acabou sendo preso por suspeita de iniciar movimento em quartéis e se envolver em uma confusão em um batalhão da Polícia Militar. Assumção chegou a resistir à ordem de prisão e fugir e depois se entregou.>
Assumção chegou a ser expulso do PSL, partido que fazia parte, por participar ostensivamente de atos públicos de coleta de assinaturas para ajudar o futuro partido de Jair Bolsonaro.>
Após a expulsão, foi para o partido Patriota e se candidatou como prefeito de Vitória e teve 12.365 votos.>
Com informações do g1 ES>
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