Publicado em 7 de agosto de 2019 às 14:27
- Atualizado há 6 anos
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (7), que a Casa deve avançar nos projetos de segurança pública e combate ao crime organizado que foram apresentados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em conjunto com o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro. As propostas foram tema de encontro entre Maia, o presidente Jair Bolsonaro e Moraes, no Palácio do Alvorada, nesta manhã.>
"Agora está terminando a Previdência, a gente deve avançar no projeto do ministro Alexandre (de Moraes) junto com o projeto do governo, que foi encaminhado pelo presidente e pelo ministro (Sergio) Moro", disse Maia ao chegar na Câmara dos Deputados.>
Moraes presidiu, no ano passado, uma comissão de juristas na Câmara responsável por apresentar em junho daquele ano projetos que visam a aperfeiçoar o combate à criminalidade. Como o assunto coincide com o do pacote anticrime de Moro, a ideia de Maia é que as propostas tramitem conjuntamente.>
Segundo Maia, o encontro com Bolsonaro serviu para que o ministro do Supremo pudesse contar sobre o trabalho da comissão de juristas, assim como o conteúdo dos projetos apresentados em 2018. "Achei que seria bom o ministro falar com o presidente, o que significou o trabalho da comissão e o que tem dentro das propostas que foram apresentadas à Câmara, coordenado pelo ministro", disse o presidente da Câmara.>
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Perguntado se o café da manhã com Bolsonaro e a aprovação em segundo turno da reforma da Previdência apontaria para uma reaproximação entre o Congresso e o Planalto, Maia respondeu que sempre se "manteve o diálogo" e que, apesar de conflitos com o governo, houve "respeito institucional". Ele destacou que a reforma da Previdência não deixou de tramitar em função desses momentos de "estresse".>
"Nem nos momentos mais agudos de estresse, em março, abril, em nenhum momento a gente parou de tramitar a reforma da Previdência, trabalhou por ela. É demonstração de que a gente não vai misturar o que é de interesse da sociedade brasileira com qualquer conflito político que possa ocorrer no futuro", disse.>
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