Um homem de 23 anos foi preso nesta quinta-feira (9) em Guarapari por suspeita de envolvimento na morte do motoboy Rômulo Moraes Aguiar, de 19 anos. Em 18 de agosto deste ano, o jovem foi assassinado a tiros e teve o corpo incendiado com coquetel molotov — bomba incendiária de fabricação caseira — no residencial Otílio Roncetti, no bairro Gilson Carone, em Cachoeiro de Itapemirim. Os dois suspeitos do crime são o jovem e um adolescente de 17 anos, que foi à delegacia dias após o ocorrido e confessou o crime.
O titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro, delegado Felipe Vivas, informou que o suspeito foi preso em cumprimento de mandado de prisão temporária por envolvimento no crime de homicídio doloso consumado e homicídio doloso tentado. O homem também teria tentado matar a tiros um vendedor de churrasquinho de 44 anos, atingido por um tiro no rosto e socorrido.
O investigado estava foragido desde o dia 23 de agosto e a polícia chegou a fazer diligências no Estado da Bahia, onde ele teria se refugiado. O suspeito foi no preso no bairro Jardim Santa Rosa, em Guarapari. Ele será transferido para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim.
O crime ocorreu na madrugada de 18 de agosto deste ano, uma quarta-feira, e teve grande repercussão na cidade, pois diversos moradores do local flagraram o crime e gravaram o momento em que o motoboy foi assassinado. Dias após o fato, o adolescente de 17 anos foi à delegacia e confessou ter participado do crime.
O delegado Felipe Vivas explicou que a investigação ainda não foi concluída, mas ressaltou que a motivação é relacionada a conflitos antigos de tráfico de drogas e a uma rivalidade entre os envolvidos. A intenção da dupla era matar o vendedor de churrasquinho e o filho dele, pois ambos vinham trocando ameaças com os autores em redes sociais. “O motoboy, Rômulo, que era morador do residencial e amigo do filho do vendedor, foi assassinado por associação a eles”, disse o titular da DHPP de Cachoeiro.
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