Um homem identificado como Antônio Edinezio de Carvalho Viana, de 27 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (3), em Vila Velha, suspeito de comercializar produtos falsificados de marcas famosas. De acordo com informações da Delegacia Especializada em Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), os dez agentes de polícia que participaram da operação apreenderam no local mercadorias pirateadas.
A ação, comandada pela delegada titular da Defa, Rhaiana Bremenkamp, começou por volta das 9 horas, no Centro da cidade canela-verde. Segundo a delegada, a apreensão ocorreu depois dos agentes terem recebido uma denúncia de comerciantes legalizados que se sentiam prejudicados pelas vendas dos produtos falsos no estabelecimento. A 7ª Vara Criminal de Vila Velha emitiu o mandado de prisão cumprido na operação.
"É um prejuízo que acaba sendo refletido em diversos setores e ocasiões. Esse tipo de comércio impróprio acarreta em dano ao Estado, já que esses indivíduos não pagam impostos, a população acaba sendo enganada, já que esses homens mentem dizendo que as peças são originais e que só vendem mais barato que em certas lojas porque não visam totalmente o lucro. Além disso os comerciantes registrados são prejudicados, afinal, eles sim pagam impostos. Enfim, são inúmeros os prejuízos causados à sociedade", explicou.
As investigações começaram em dezembro do ano passado. Entre os itens falsificados, apresentados nesta sexta-feira pela Defa, estão roupas masculinas e femininas, óculos e inúmeros outros acessórios. Eles seriam revendidos no próprio local, que ficava no segundo andar de um prédio em Vila Velha, além de também serem anunciados nas redes sociais e encaminhados para cidades de várias partes do país.
"Desde quando a operação teve início, vários outros locais assim já foram fechados. De lá para cá mais de 50 mil peças falsificadas já foram retiradas de circulação na Grande Vitória. É algo que tem gerado bons resultados. Vale lembrar que comprar tais produtos pode gerar até mesmo danos à saúde, já que esses objetos não têm certificado. Usar um óculos assim pode prejudicar as vistas, um perfume pode trazer alergia para a pele, maquiagem a mesma coisa. É preciso ter atenção", alertou a delegada.
O homem preso era proprietário da loja, de acordo com a polícia. Na chegada da polícia haviam funcionários no local, porém, eles foram liberados pelos agentes após revista. Antônio Edinezio de Carvalho Viana foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana, onde será indiciado por crime contra a marca, concorrência desleal e por expor mercadorias impróprias para o consumo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta