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Polícia ainda investiga crime de mando na execução de PM em Vila Velha

Polícia ainda investiga crime de mando na execução de PM em Vila Velha

Mário André Morandi foi morto a tiros em uma pardaria de Itapuã no dia 7 de julho de 2020. Desde então quatro pessoas foram presas pela execução, incluindo um menor, mas a polícia ainda investiga se teriam outras pessoas envolvidas

Publicado em 23 de junho de 2021 às 16:40

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Morandi, policial assassinado em Itapoã, Vila Velha
André Morandi, era policial militar da reserva, assessor do gabinete do deputado Assumção e ainda advogado. (Arquivo Pessoal)

No próximo dia 7 de julho, o assassinato do policial militar da reserva e assessor do gabinete do deputado estadual Capitão AssumçãoMário André Morandi, vai completar um ano e, até o momento, as investigações da Polícia Civil não identificaram se o crime foi realizado a mando de alguém. Dias após a execução, o carro usado pelos criminosos, um Corolla prata, foi encontrado queimado na Rodovia Leste-Oeste, em Cariacica.

Polícia ainda investiga crime de mando na execução de PM em Vila Velha

Desde a execução, ocorrida num fim de tarde dentro de uma padaria no bairro Itapuã, em Vila Velha, a polícia iniciou os levantamentos para identificar os participantes do homicídio – o advogado foi executado com mais de cinco disparos. Em outubro do ano passado, três meses após o crime, a polícia prendeu cinco envolvidos, incluindo um menor de idade, na época com 17 anos.

As prisões ocorreram durante a realização da Operação Emaranhado, que contou com a participação da Polícia Civil e da Guarda Municipal de Vila Velha. Em depoimento, o menor de idade confessou ter recebido R$ 15 mil para assassinar o reservista da PM. Ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase), enquanto os demais foram levados para o Centro de Triagem de Viana.

Na época, em coletiva realizada em Vitória e comandada pelo delegado Tarik Souki, da DHPP de Vila Velha, não foi informado quem seria o mandante, fato que se mantém desconhecido até a presente data.

Em resposta à reportagem de A Gazeta, a assessoria da Polícia Civil confirmou que os envolvidos maiores de idade seguem presos. Sobre o jovem, o delegado Tarik Souk informou que a situação dele compete ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase). Procurada, a assessoria do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) informou que não repassa informações sobre menores detidos, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em relação ao andamento das investigações, Tarik limitou-se a responder que as mesmas continuam para apurar o crime de mando.

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