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PF apreende 230 smartphones contrabandeados em Vila Velha

PF apreende 230 smartphones contrabandeados em Vila Velha

A operação Hermes teve objetivo de combater o crime de descaminho, que significa introduzir no país mercadorias estrangeiras sem o pagamento de tributos no país. Uma pessoa foi presa

Publicado em 10 de dezembro de 2019 às 14:29

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Um preso e 230 smartphones apreendidos em operação da PF em Vila Velha. (Polícia Federal)

Com objetivo de combater o crime de descaminho, que significa introduzir no país mercadorias estrangeiras sem o pagamento de tributos, a Polícia Federal do Espírito Santo deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a Operação HERMES através do grupo de combate a crimes cibernéticos vinculado à Delegacia de Crimes Fazendários (DELEFAZ). Uma pessoa foi presa em flagrante e 230 smartphones foram apreendidos. 

A operação, que contou com a participação de 19 policiais federais, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados, no município de Vila Velha. De acordo com a PF, a ação resultou na prisão em flagrante de um investigado. A identidade do detido não foi informada. 

"No transcorrer do cumprimento, após busca no domicílio e veículo do investigado, foram encontrados aproximadamente 230 smartphones fruto de descaminho, bem como aproximadamente R$ 20.000 (em dinheiro), além de equipamentos de mídia e documentos. Estima-se que a mercadoria apreendida está avaliada em mais de um milhão de reais", informou a PF, por nota. 

Um preso e 230 smartphones apreendidos em operação da PF em Vila Velha. (Polícia Federal)

ENTENDA A INVESTIGAÇÃO

Segundo a Polícia Federal, durante as investigações foram coletados indícios da prática de crime de descaminho pelos investigados, que traziam ao Brasil grande quantidade de produtos estrangeiros, principalmente celulares e outros eletrônicos, sem qualquer documentação legal e pagamento dos tributos devidos.

"As investigações demonstraram que um dos suspeitos faz viagens frequentes ao Paraguai onde adquire grande quantidade de celulares e outros produtos importados para depois revendê-los por meio de sites de classificados e redes sociais, como também para abastecer outras lojas de vendas de celulares".

A PF informou, ainda, que as investigações apontam uma empresa em nome de “laranja” que era utilizada para dar falsa aparência legítima ao lucro obtido com a prática criminosa, podendo ser configurada a prática do crime de lavagem de dinheiro.

"Os investigados responderão pelos crimes de descaminho presente no artigo 334 do Código Penal, em que a pena varia entre 1 a 4 anos de reclusão e poderão ainda responder pelo crime de lavagem de dinheiro previsto no art.1º da Lei 9.613/98, em que a pena varia entre 3 a 10 anos".

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