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Mulher é encontrada morta em frente a boate após baile funk em Vila Velha

Mulher é encontrada morta em frente a boate após baile funk em Vila Velha

O corpo de Amanda França de Almeida, 24, foi localizado na manhã de domingo (08), na areia da Praia de Itaparica, em Vila Velha, em frente a boate, com sinais de estrangulamento. O autor do crime e a motivação para o assassinato ainda é um mistério

Publicado em 9 de dezembro de 2019 às 20:27

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Amanda França de Almeida foi encontrada morta. (Reprodução Facebook)

Amanda arrumou as filhas, fez a janta e saiu de casa dizendo ao marido que buscaria alguns documentos na casa da irmã e já voltava. Mas ela nunca mais voltou. Da residência da doméstica, em Porto Novo, Cariacica, até a casa da irmã, em Terra Vermelha, Vila Velha, a jovem de 24 anos fez uma parada em Praia de Itaparica que resultou em sua morte. 

Vista pela última vez na noite de sábado (07), em um baile funk da região, Amanda França de Almeida, 24, só foi localizada novamente na manhã de domingo (08), na areia da praia, em frente à boate, morta por estrangulamento. O autor do crime e a motivação para o assassinato ainda é um mistério para a família, que agora tenta criar forças para amparar os quatro filhos da vítima. 

O DESAPARECIMENTO

O companheiro da vítima, um pescador de 20 anos que preferiu não se identificar, esteve no Departamento Médico Legal (DML) nesta segunda-feira (09) para liberar o corpo da vítima. Muito abalado e chorando durante a entrevista, ele contou que há quatro anos tinha um relacionamento com a vítima. 

"Ela tem dois filhos, de 9 e 10 anos, que mora com os avós. Há quatro anos começamos a namorar. Ela tinha acabado de ter uma filha e eu a criei como minha, apesar de muito novo. Há oito meses tivemos mais uma filha. Eu dava muito conselho pra ela porque ela queria curtir e eu falava da nossa família, nosso trabalho. Mas nunca notei nada grave. A única coisa estranha foi esse desaparecimento. Ela saiu de casa sábado às 20h e não voltou mais", lembra. 

De acordo com o pescador, Amanda disse que buscaria alguns documentos na casa da irmã e não demorava. Porém, ela não chegou na residência, em Terra Vermelha. Pessoas conhecidas disseram que, naquela noite, a jovem foi vista em um baile funk de uma boate em Praia de Itaparica, Vila Velha. A jovem não tinha celular, mas ele conta que percebeu que a doméstica ficou online no Facebook por volta das 2 horas. 

O ENCONTRO DO CORPO

"Eu mandei mensagem pro Facebook dela pedindo, pelo amor de Deus, pra ela dizer onde estava. Que eu estava preocupado. Mas ninguém respondeu. Na manhã seguinte o pai dela foi lá em casa logo cedo para visitá-la. Parecia que ele já pressentia algo. Eu falei que Amanda tinha saído, mas já voltava. Passei o domingo ligando para parentes, vendo se alguém tinha notícias. Mas só hoje (09) eu soube que ela já estava morta, porque vi em um telejornal as características do corpo, como uma tatuagem", lembrou. 

Ao chegar no DML, a família da vítima reconheceu o corpo. Os quatro filhos da vítima ainda não sabem da morte da mãe. Muito abalados, os familiares afirmam não imaginar quem pode ter feito isso com Amanda, nem a motivação para o crime.

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"Ela não estava com amigas, ninguém sabe o que aconteceu. A causa da morte é estrangulamento e o corpo estava próximo a uma moita, na areia da praia. Agora eu só espero por justiça. A Amanda era uma menina boa, tranquila, trabalhadora. Ela me ajudava muito. Eu pescava, ela catava sururu. Eu nem sei como vou contar isso para nossas filhas. Se é difícil pra mim, imagina para as crianças?", indagou, sem conseguir conter as lágrimas. 

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