Publicado em 8 de maio de 2025 às 17:09
Um casal morador de um condomínio residencial localizado na cidade de Marataízes, na Região Sul do Espírito Santo, registrou boletim de ocorrência sobre um caso de agressão que teria sido praticada por um subcomandante da Polícia Militar nessa quarta-feira (7). O nome do oficial não está sendo divulgado por ausência de flagrante e porque a Polícia Civil e a Militar estão em estágios iniciais de apuração.
O denunciante, um homem de 64 anos, conta que tudo começou quando ele comunicou ao síndico que o policial não estava cumprindo as regras de trânsito impostas dentro do condomínio, trafegando pela contramão em alta velocidade, podendo causar acidentes.
Devido às irregularidades, ele foi multado pela administração do residencial. Incomodado com a situação, na segunda-feira (5) o oficial começou a passar de carro em frente à residência do denunciante, fazendo gestos de ameaça para a esposa, de 63 anos.
No dia seguinte, a mulher do policial também passou pelo local e começou a insultar a vizinha de 63 anos, que fechou a janela da casa, mas como as provocações continuaram, ela abriu a janela e começou gravar a situação.
Em seguida, o policial teria pulado a janela da casa, afirmando que iria prender e autuar a idosa. Na sequência ela foi agredida pelo homem na tentativa de pegar o celular dela. A mulher de 63 anos tentou se defender, porém teve o telefone retirado das mãos, jogado para fora da residência. Na sequência, o subcomandante da PM teria então pisado no aparelho para quebrá-lo. A vítima sofreu hematomas pelo corpo, lesionou o punho, tornozelo e ainda ficou com uma orelha ferida.
Segundo o denunciante, o oficial e a família já haviam discutido com outros vizinhos, mas essa é a primeira vez que uma agressão acontece. Após procurar a Polícia Militar para registrar boletim de ocorrência, ele e a esposa solicitaram também uma medida protetiva, com base no Estatuto do Idoso.
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DenuncianteO policial denunciado foi procurado por A Gazeta, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Militar do Espírito Santo respondeu em nota que reforça seu compromisso com a transparência e a ética no serviço público, informando que está ciente do ocorrido e que as medidas necessárias serão tomadas para apurar a conduta do policial militar envolvido.
Já a Polícia Civil afirmou que as diligências iniciais e medidas legais foram adotadas na 9ª Delegacia Regional de Itapemirim. Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados.
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