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Publicado em 24 de dezembro de 2023 às 09:48
Uma jovem de 26 anos foi morta a tiros em Atílio Vivácqua, no Sul do Espírito Santo, na tarde deste sábado (23). No boletim de ocorrência da Polícia Militar a que a reportagem de A Gazeta teve acesso consta que o ex-companheiro é o suspeito de matar Thieli Beneta Grechi com três tiros nas costas na localidade de Alto São José. Segundo a Polícia Civil, ninguém foi detido pelo crime. >
Informações contidas no boletim de ocorrência apontam que os policiais foram ao local após receberem uma denúncia de feminicídio. Ao chegarem ao bairro, se depararam com o pai da vítima relatando que a filha havia acabado de ser morta a tiros pelo ex-companheiro. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a se deslocar para atendimento, mas foi constatado que a mulher já estava sem vida. >
Segundo o relato do pai da vítima, Roberto Grechi, as filhas de Thieli presenciaram o crime e foram até a casa dele chamá-lo. Após ele relatar que o suspeito teria fugido para Cachoeiro de Itapemirim, policiais realizaram buscas, mas o homem não foi encontrado. Thieli deixa três filhas de três, quatro e seis anos, que também são filhas do ex-companheiro.>
Em entrevista à reportagem de A Gazeta, o pai de Thieli contou que mora a 300 metros da casa da filha e estava na casa dela 10 minutos antes do crime. Segundo ele, foi uma das netas que chegou contando que a mãe tinha sido morta. "Cheguei em casa, deu 10 minutos e a menininha chegou chorando falando que tinha acontecido", disse.>
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Segundo Roberto, Thieli viveu com o suspeito, mas estava separada havia 15 dias. "Ele era ciumento. Foi no serviço dela ameaçar ela. Já estava com medida protetiva", conta.>
A Polícia Civil informou o corpo da vítima foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passará pelo processo de necropsia e, posteriormente, liberado para os familiares. Segundo a corporação, o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Atílio Vivácqua.>
Questionada se o caso é tratado como feminicídio, a corporação informou que a confirmação da presença de uma qualificadora, como o feminicídio, só poderá ser estabelecida após a autoridade policial responsável pela investigação formar sua convicção, "alicerçada na análise minuciosa dos elementos coletados durante o inquérito policial". >
Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado, conforme destacou a Polícia Civil. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações, afirmou a corporação.>
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