> >
Doleiro preso no ES tem relação com tráfico em blocos de mármore

Doleiro preso no ES tem relação com tráfico em blocos de mármore

A Operação Paralelo prendeu três pessoas de três casas de câmbio e duas agências de turismo

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 19:55

Um dos blocos usados por traficantes para transportar cocaína Crédito: Polícia Federal | Divulgação | Arquivo

Um dos detidos na Operação Paralelo nesta quinta-feira (8) também foi alvo de outra investigação no ano passado, em que mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida na Operação BlockBuster 2, em setembro do ano passado. Segundo o delegado Vitor Moraes Soares, ele era um dos doleiros que auxiliava na lavagem de dinheiro do tráfico por meio da venda paralela de moeda estrangeira.

A Operação Paralelo prendeu três pessoas de três casas de câmbio e duas agências de turismo. A Polícia Federal não divulgou nomes dos presos e nem como é a participação deles no esquema ilícito.

Na operação BlockBuster 2, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, apenas dentro de blocos de mármore a polícia encontrou 717 tabletes de cocaína, que seriam enviados para a Europa, em setembro do ano passado. Os blocos estavam ‘recheados’ de cocaína.

REVEJA O VÍDEO

 

Três pessoas foram presas nesta operação, incluindo o chefe da quadrilha, que movimentava toda a carga no Espírito Santo. Daqui, os blocos com a droga seguiam para o Porto de Santos, em São Paulo, antes de seguirem para a Europa.

Segundo o delegado da Polícia Federal, Vitor Moraes Soares, um dos presos da Operação Paralelo, desta quinta-feira, lavava o dinheiro que era adquirido pelos criminosos, por meio da venda paralela de dólares.

“Um deles foi alvo da Operação BlockBuster, em que mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida. O doleiro auxiliava na lavagem do dinheiro de organizações criminosas. As pessoas investigadas não servem apenas ao propósito de trocar dinheiro, mas na lavagem e diversos crimes”, explicou.


MOVIMENTAÇÃO DO CRIME

O delegado afirmou que quem compra dinheiro no mercado paralelo não responde criminalmente, mas pediu a colaboração da população, já que esse sistema movimenta a lavagem de dinheiro da corrupção e do tráfico de armas e drogas.

Na Operação Paralelo, segundo as investigações, agências de turismo estavam vendendo moeda estrangeira ilegalmente e conseguiam esse dinheiro com as casas de câmbio. Em troca, recebiam os dados de clientes de pacotes de turismo para justificar as transações paralelas.

Este vídeo pode te interessar

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais