Os acusados de envolvimento no assassinato do empresário Giovane Bosi Lopes, de 32 anos, em Jardim Limoeiro, na Serra, em 2015, foram identificados após conclusão do inquérito policial que investigava o caso na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra.
O delegado Rodrigo Sandi Mori explicou que Eduardo Pires Motta, de 29 anos, preso pela polícia, era amigo da vítima e foi o mandante do crime. Ele contratou Jackes Gomes Tostes, de 22 anos, que continua foragido, para matar Giovani. A mãe do executor, Maria Aparecida Venâncio, de 43 anos, também foi presa por emprestar o carro para que o crime pudesse acontecer.
O CASO
Giovani foi assassinado no dia 31 de julho de 2015, em Jardim Limoeiro, dentro de uma loja de pneus por volta das 16h30. A vítima era de Aracruz e, segundo a polícia, além de ser empresário, trabalhava com agiotagem. Eduardo, que era amigo da vítima, havia pedido emprestado R$ 140 mil, que foram liberados por Giovani.
No entanto, Eduardo não devolveu o dinheiro e Giovani começou a fazer cobranças. Para não pagar, Eduardo premeditou o crime ao contratar Jackes para executar a vítima.
Um dia antes do assassinato, Giovani ligou para Eduardo cobrando o valor que havia sido emprestado e também disse que precisava de indicação de um local para trocar os pneus do carro. Eduardo, então, indicou a loja de pneus em que o homicídio aconteceu.
Os dois se encontrariam no local no dia seguinte. Foi então que Eduardo acionou Jackes. No dia do crime, a vítima chegou à loja e foi recebida normalmente pelo amigo, mas quando seguia para o escritório para fazer o orçamento do valor dos pneus, foi surpreendido por Jackes, que disparou duas vezes.
Os dois tiros atingiram a vítima, que caiu no chão. Jackes, então, pressionou o joelho contra o corpo de Giovani e disparou mais seis vezes à queima-roupa, e fugiu.
ACUSADO NEGA
De acordo com Sandi Mori, Eduardo, para sustentar um álibi, afirma a todo tempo que viu tudo acontecer, mas que não possui envolvimento no crime. Ele está preso desde o dia 1º de agosto deste ano.
A mãe do atirador, Maria Aparecida também está presa desde o dia 19 de junho deste ano e confirmou a participação do filho no crime e disse que o rapaz foi contratado por Eduardo. Jackes continua foragido, mas há um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.
Ainda de acordo com o delegado, Eduardo já respondeu a um processo por estelionato. Além disso, um ano depois do crime ele chegou a ser candidato a vereador de Fundão, porém não foi eleito. Maria Aparecida também já foi condenada por tráfico de drogas e Jackes por homicídio. Os três responderão por homicídio qualificado.
Com informações de Mayra Bandeira
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