Publicado em 31 de outubro de 2018 às 19:00
Uma confusão virou caso de polícia na Escola Estadual de Ensino Fundamental Florentino Ávidos, em Vila Velha, na manhã desta quarta-feira (31). Segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, a Polícia Militar foi chamada na instituição de ensino após um professor chamar uma colega de trabalho, também professora, de fascista.>
A professora, de 46 anos, que não será identificada, alegou que o colega a chamou de fascista por ela ser eleitora de Jair Bolsonaro (PSL). Por outro lado, o profissional negou ter ofendido a vítima, que se sentiu injuriada por ter sido agredida verbalmente com palavras de baixo calão.>
De acordo com o boletim, uma testemunha que teria presenciado o final da discussão entre os dois, que aconteceu na sala de professores, afirmou que o professor realmente teria agredido verbalmente a colega.>
Por outro lado, outra pessoa que também presenciou o fato disse que o professor de história, de 32 anos, estava conversando com outra pessoa, quando a professora se intrometeu e pediu para que parassem de falar sobre Jair Bolsonaro na sala, pois ela estaria se sentindo ofendida.>
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Os dois foram encaminhados ao DPJ de Vila Velha. No boletim, consta que, lá, o professor permaneceu alterado e gritando por ter tido a presença de diversos militares no local da ocorrência, alegando que a professora era esposa de um policial militar.>
O acusado teve que assinar um termo em que se compromete a comparecer na sala de audiência do Juizado Especial Criminal da Comarca de Vila Velha para responder sobre o caso.>
A reportagem do Gazeta Online demandou a Secretaria de Estado Educação (Sedu) e tentou contato por diversas vezes, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.>
NOTA DA PM>
Por meio de nota, a Polícia Militar confirmou que foi acionada para comparecer ao local após uma discussão entre os dois professores.>
"Os militares convidaram o professor diversas vezes para contar a sua versão dos fatos, porém, o homem estava muito nervoso e alegou que a Polícia Militar não tinha autonomia para tal ação. Dessa forma o professor foi convidado de forma cortês para prosseguir junto com a equipe à Delegacia Regional para prestar depoimento, já que a outra parte envolvida manifestava interesse em representar contra ele.>
Tendo o homem recusado mais uma vez, alterado e dizendo que não era obrigado a seguir para o DPJ, e diante das várias negativas em se posicionar sobre as ofensas, foi solicitado o apoio de outras viaturas. Após chegada de outras guarnições, o acusado conversou com um policial e, por fim, aceitou ir até a delegacia", diz parte da nota.>
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