O delegado responsável pela investigação de um triplo homicídio na cidade de Pedro Canário, no Norte do Estado, afirmou que quatro suspeitos de participação no crime já foram identificados pela Polícia Civil. As mortes aconteceram no domingo (18) e as vítimas foram dois adolescentes de 13 e 15 anos e um homem de 38 anos.
Apesar de os suspeitos já estarem identificados, o delegado Isaac Gagno afirmou que o efetivo reduzido de policiais civis na região dificulta o trabalho de busca e captura. Três dos quatro suspeitos já têm mandados de prisão por outros crimes. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Em relação a essa situação, nós montamos uma pequena força-tarefa. Nós já temos quatro suspeitos, três deles possuem mandados de prisão. De fato, precisaria de uma operação, uma forma de cercá-los melhor, porque o efetivo está pequeno e há algum tempo já existem esses mandados (de prisão), sem êxito no cumprimento. De fato, com essa força-tarefa, tudo talvez seja mais fácil de resolver, disse o delegado em entrevista para a TV Gazeta.
As três vítimas do crime foram mortas a tiros dentro de uma casa. O delegado disse que o caso tem relação com a disputa pelo controle do tráfico de drogas da região. Esse triplo homicídio, de fato, tem referência com o tráfico de drogas e a briga entre gangues rivais que estão tentando aumentar seus domínios, explicou.
Um dia depois do crime, durante o reconhecimento dos corpos no Serviço Médico Legal, o pai de uma das vítimas lamentou o que filho não ouvia seus conselhos. O trabalhador braçal Fabiano Santos Faustino era pai do jovem de 15 anos.
"Eu não sei muito bem o que aconteceu. O sentimento é de tristeza. A gente dava muitos conselhos e ele não ouvia. Dava mais atenção para o conselho dos amigos do que dos pais", lamentou.
Com essas três mortes de domingo, Pedro Canário já registrou 14 homicídios em 2020. No mesmo período do ano passado a cidade do extremo norte do Estado teve 12 assassinatos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta