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Pastora Juliana Salles acredita na inocência do marido, diz advogada

Pastora Juliana Salles acredita na inocência do marido, diz advogada

Na quarta-feira (23), a Polícia Civil declarou em entrevista coletiva que o pastor abusou sexualmente e matou o próprio filho e o enteado

Publicado em 24 de maio de 2018 às 14:43

Pastor George Alves, pai biológico de Joaquim e de criação de Kauã, ao lado da companheira Juliana Salles, mãe das crianças, na porta do DML em Vitória Crédito: Marcelo Prest | GZ

A junta de advogados voluntários que representam o pastor Georgerval Alves Gonçalves afirmou à reportagem do Gazeta Online que a pastora Juliana Salles acredita na inocência do marido. A informação foi obtida com a advogada da junta, a mineira Milena Freire.

Na quarta-feira (23), a Polícia Civil declarou em entrevista coletiva que o pastor abusou sexualmente e matou o próprio filho e o enteado no incêndio ocorrido na casa onde eles moravam, no Centro de Linhares.

ADVOGADOS DE GEORGE REPRESENTAM PASTORA

A mesma junta de advogados voluntários também representa a pastora Juliana Salles, apesar de ela não ser indiciada no inquérito policial, como dito na coletiva da Polícia Civil na Sesp na quarta-feira (23).

"Ela não foi indiciada nos autos e, se podemos acreditar em algo do que foi dito ontem na coletiva, não será, mas sim estamos também a representando no que for necessário", disse a advogada Milena Freire.

ADVOGADOS QUESTIONAM SIGILO DO PROCESSO

A advogada Milena Freire também questionou o sigilo do processo e as informações repassadas pelas autoridades sobre o caso na entrevista coletiva de quarta-feira (23).

"Infelizmente estão acontecendo muitos absurdos nesse processo que, apesar de correr em segredo de Justiça, os delegados e juiz vão para a mídia expor toda a família das vítimas bem como os advogados. Vocês [da imprensa] obtém informações antes de nós assim", disse.

TRANSFERÊNCIA DO PASTOR

Sobre a possível transferência de Geogerval Gonçalves para uma ala isolada no presídio para pessoas que cometem crimes sexuais, ela também comentou.

"O correto, para crimes capitulados (classificados) como sexuais, é o de colocar o preso em cela separada para resguardar sua integridade física", finalizou.

Questionada sobre a possível transferência, a Secretaria de Estado da Justiça informa que Georgeval Alves Gonçalves está no Centro de Detenção Provisória de Viana II e que continuará no local.

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