> >
Nível da lagoa Juparanã sobe e causa novos alagamentos em Linhares

Nível da lagoa Juparanã sobe e causa novos alagamentos em Linhares

Obra realizada para tentar escoar a água da chuva acumulada deve dar resultado em 45 dias

Publicado em 9 de abril de 2018 às 22:49

Barragem feita na Lagoa Juaparanã, em Linhares, para evitar o contato da água com o rio Pequeno, foi reaberta pelo Instituto Renova Crédito: Reprodução/TV Gazeta

O nível da lagoa Juparanã, em Linhares, região Norte do Estado, subiu mais na virada de domingo (8) para segunda-feira (9) e a água já alagou novas áreas. As chuvas do final de semana na cabeceira do rio São José colaboraram para a elevação no nível das águas, de acordo com a Fundação Renova.

Nesta segunda-feira (09), a Fundação Renova ampliou o canal feito na barragem do rio pequeno, na última sexta-feira (06). A vazão inicial, que era de 1.200 litros de água por segundo, aumentou para 7.000 litros por segundo. O canal construído tem 80 metros de comprimento e oito metros de largura. 

Com a abertura do canal, a expectativa da Fundação Renova é o nível da lagoa Juparanã voltar ao normal em até 45 dias, pois é esperado que o fluxo normal da água seja do rio Pequeno para o Rio Doce. 

A barragem foi construída com o objetivo de evitar o contato com os rejeitos de minério provocados pelo desastre ambiental de Mariana (MG). Caso haja uma cheia no Rio Doce, a Renova informou que o canal será fechado novamente para impedir que as águas contaminadas do Rio Roce atinjam o rio Pequeno e, consequentemente, a lagoa. 

A cheia da lagoa Juparanã  já dura dois meses e a abertura foi realizada para tentar escoar a água da chuva acumulada. 41 famílias moram próximo da lagoa e sofrem com a cheia.  A enchente tomou pastos em várias fazendas. Os prejuízos também foram registrados em Sooretama, onde ruas inteiras estão debaixo d'água.

FUNDAÇÃO RENOVA  

A Fundação Renova informou que já havia sido prevista a abertura gradativa do canal, que está sendo monitorada pela equipe de engenharia, para garantir a estabilidade do barramento existente e a proteção da população ribeirinha.

Lagoa Juparanã, em Linhares, passa por uma cheia de dois meses. Devido a uma barragem para evitar o contato da água com o Rio Doce, a água transbordou e alagou a região Crédito: Reprodução/TV Gazeta

 

Este vídeo pode te interessar

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais