Publicado em 23 de maio de 2018 às 22:37
O clima também era de comoção no Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) Chapeuzinho Vermelho, no bairro Interlagos, onde Joaquim Alves Salles, 3 anos, estudava neste ano e o irmão dele, Kauã Salles Butkovsky, 6, estudou no ano passado.>
À reportagem do Gazeta Online, a professora de Joaquim, Keila Augusto Ferreira Agrizzi, disse que esta quarta-feira (23), dia em que a Polícia Civil confirmou que o pastor George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, estuprou e matou as crianças, está pior que o dia em que eles morreram.>
"Todo mundo chorou na escola. As crianças perguntam se foi o pai que matou. A gente fala que foi um acidente porque é muito cruel para elas. Foi muita crueldade do pai. Jamais imaginaria que ele faria isso. Para a gente foi um choque".>
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Sobre o pastor George, a professora afirmou que ele aparentava ser um pai normal. "Ele participava das comemorações. No Dia da Família, que seria comemorado no mês passado, ele queria até dar uma palestra para os pais sobre cuidados com a família. Por causa do ocorrido com as crianças, a comemoração será neste mês".>
Quanto aos irmãos, Keila disse que eram muito inteligentes, extrovertidos e alegres. Mas, às vezes, Joaquim chorava querendo a mãe. "A gente achava que era por causa de ciúme do irmão mais novo. Tem dia também que as crianças estão mais dengosas", explicou.>
Muita emocionada, Keila também lembrou que, neste ano, Joaquim não aceitava outra professora que não fosse ela. "Só queria entender o que o motivou o pai a fazer isso. Isso não é de Deus e ele usou o nome de Deus para fazer isso".>
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