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Vitória e Vila Velha terão serviço de embarcação turística

Vitória e Vila Velha terão serviço de embarcação turística

Por enquanto, as rotas previstas são da Praça do Papa, em Vitória, à Prainha, em Vila Velha; e do Museu da Vale, em Vila Velha, ao Cais dos Catraieiros, em Vitória

Publicado em 1 de março de 2018 às 00:42

Ecobalsa atracada na Ilha da Fumaça, em Vitória Crédito: Fernando Madeira

Vitória e Vila Velha terão serviço de embarcação turística entre as duas cidades, com previsão de trajetos de quatro a seis minutos. A incógnita é quando esse serviço será de fato implantado.

Por enquanto, as rotas previstas são da Praça do Papa, em Vitória, à Prainha, em Vila Velha; e do Museu da Vale, em Vila Velha, ao Cais dos Catraieiros, em Vitória.

A previsão é de que sejam feitas seis viagens por hora, das 6 às 22 horas, ou conforme a demanda.

A forma de pagamento será semelhante ao do Bike Vitória, em que é feito um cadastro e pagamento por um aplicativo. Ele já está disponível com o nome Ecobalsas ES. Os preços são de R$ 30 para o passe mensal e R$ 5, o diário.

As embarcações serão do tipo trimarã, de três cascos, e terão 14 metros de comprimento. A capacidade é de 100 passageiros e 40 bicicletas.

O serviço é um convênio da Ecobalsas, que já funciona no Rio de Janeiro, com as prefeituras de Vitória e Vila Velha. Com os municípios, ficará a responsabilidade de construir a estrutura de embarque e desembarque na região da Prainha e na Praça da Papa. O Museu da Vale e o Cais já possuem estrutura.

DATA

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende informou que por enquanto não é possível determinar uma data para início do transporte. “Esse é um processo que estamos construindo com uma série de variáveis que a gente não controla”, disse.

“Temos pontos que estão sendo restaurados para fazer a linha Vitória-Vitória. Então assim que nós pudermos, vamos dar a data de operações”, completou o prefeito.

Luciano Rezende exemplificou que os atracadores estão em condições diferentes de uso. “Algumas obras são mais vultosas, que dependem de licitações, e outras são mais simples, que nossa Central de Serviços pode resolver.”

A capacidade é de 100 passageiros e 40 bicicletas. Crédito: Fernando Madeira

Os pontos devem começar a operar assim que ficarem prontos. “Assim que dois ou três pontos estejam prontos, nós vamos começar”, afirmou Rezende.

O prefeito diz que, por enquanto, o transporte aquaviário é apenas turístico pois, por conta de uma legislação federal, o serviço regular de transporte em alcance metropolitano não pode ser regulamentado pelo município. Teria que ser defino na esfera estadual ou federal.

“Depois que esse sistema começar a funcionar, cria-se uma nova realidade, que pode fazer com que o sistema (aquaviário) todo retorne. A travessia entre os dois municípios em alguns horários leva 1h40. Pela baía, de três a quatro minutos”, afirmou o prefeito.

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