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Túmulos quebrados e ossada exposta no Cemitério de Santa Inês

Túmulos quebrados e ossada exposta no Cemitério de Santa Inês

Falta de manutenção e estrutura precária são problemas antigos

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 01:48

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No Cemitério de Santa Inês, em Vila Velha, vários túmulos estão abertos ou com as tampas de pedra quebradas. A prefeitura promete fazer obras no local. (Ricardo Medeiros)

Tampas e lajes de túmulos quebrados, além de ossadas aparentes, são comuns no Cemitério de Santa Inês, o maior de Vila Velha. Com a proximidade do Dia de Finados, na próxima sexta-feira, o local deve receber familiares de mortos que estão lá enterrados e a falta de estrutura do cemitério revolta quem o visita.

O mecânico Iomar Lopes Santana, 52 anos, é uma das pessoas que costuma ir até o local. Ele conta que já viu ossadas expostas e que, há um ano, teve a mãe sepultada no cemitério e a situação já era ruim.

Naquela época, se viam túmulos quebrados e má estrutura. “Estava do mesmo jeito que está hoje, com túmulo quebrado, tendo que passar em cima dos outros túmulos para enterrar, correndo o risco de estragar a tampa e cair dentro de covas”, relembra.

De lá para cá, não houve muitas mudanças. “As coisas só melhoram quando Finados se aproxima, mas ainda assim é muito pouco, porque a única coisa com a qual se importam é com a limpeza, e esquecem de olhar para o resto dos problemas”, destaca.

MEDIDAS

A Secretária Municipal de Serviços Urbanos, Marizete Silva, admite que a situação está precária. Ela diz, entretanto, que medidas já estão sendo tomadas. Há um plano de médio a longo prazo para resolver esse impasse.

Além de cobrir ossadas e criar uma rotina de limpeza para o local, a secretaria está trabalhando em uma licitação para ampliar o número de vagas para sepultamento sem interferir no espaço horizontal. Para tanto, visa a construção de ossários e muros com nichos que retenham os restos mortais.

O mecânico Iomar Lopes Santana diz que o Cemitério de Santa Inês, em Vila Velha, sempre tem túmulos em má situação. (Riicardo Medeiros)

“Essas obras devem ocorrer antes de notificarmos as famílias sobre as opções. Caso não queiram colocar as ossadas nos ossários ou nichos, que seriam responsabilidade da prefeitura, devem se comprometer a fazer reforma e manutenção dos túmulos. Assim, esperamos resolver o problema das más condições.”

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Ainda não há data para o lançamento da licitação. (A autora é residente em jornalismo. texto sob supervisão de Daniella Zanotti)

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