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Surto em creche: pais recebem formulário de equipe de trabalho

Surto em creche: pais recebem formulário de equipe de trabalho

Segundo nota conjunta das secretarias de saúde de Vila Velha e do Estado, documento "faz parte da investigação epidemiológica que tem como objetivo identificar todos os casos prováveis de doença diarreica aguda que possam ter ocorrido a partir de 1º de março, os quais estejam relacionados ao surto".

Publicado em 6 de abril de 2019 às 16:45

Faixa colocada por pais em muro de creche na Praia da Costa, em Vila Velha. Crédito: José Carlos Schaeffer

Pais de crianças matriculadas na creche particular de Vila Velha, que é alvo de investigações de um surto infeccioso, receberam na manhã deste sábado (6) um formulário enviado pelo Grupo de Trabalho formado por agentes da Secretarias de Saúde de Vila Velha e do Estado e também por técnicos do Ministério da Saúde.

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Surto em creche - pais recebem formulário de equipe de trabalho

Em contato com a reportagem, pais confirmaram o recebimento do formulário, que contém perguntas sobre o registro de diarreia nas crianças, se era com sangue e se alguém da família também teve o problema a partir do dia 1º de março. O documento ainda contém um campo para que os pais acrescentem outras observações.

O documento, segundo nota conjunta enviada pelas secretarias, “faz parte da investigação epidemiológica que tem como objetivo identificar todos os casos prováveis de doença diarreica aguda que possam ter ocorrido a partir de 1º de março, os quais estejam relacionados ao surto”.

Ainda segundo o Grupo, a listagem dos e-mails foi fornecida pelos responsáveis pela creche, por meio de seus advogados a pedido da Vigilância Sanitária Municipal.

Segundo o comunicado, as equipes continuam as atividades neste fim de semana e na segunda-feira (8), será divulgado um documento com orientações gerais à sociedade e, em particular, para os familiares das crianças e adultos expostos ao contágio com agente causador do surto.

Até o momento, segundo a Prefeitura de Vila Velha, 18 pessoas que estiveram na creche apresentaram sintomas, entre alunos e funcionários. Outras quatro pessoas que não estão ligadas diretamente à creche – ou seja, têm vínculo secundário – também tiveram sintomas. Eles são todos da família de uma professora da instituição. Um menino de 2 anos morreu, no dia 27 de março.

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