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Onça que apareceu em quintal de casa é solta na Reserva de Sooretama

Onça que apareceu em quintal de casa é solta na Reserva de Sooretama

A onça foi transportada de helicóptero de Baixo Guandu, onde foi capturada, até a reserva. Ela será monitorada por um microchip.

Publicado em 27 de agosto de 2019 às 00:09

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Onça foi solta na reserva de Sooretama na noite desta sexta-feira (23). (Divulgação | Polícia Militar Ambiental)

Depois de ser transportada por um helicóptero, a onça-parda, que invadiu o quintal de uma casa na manhã desta sexta-feira (23) em Baixo Guandu, finalmente foi solta na Reserva de Sooretama, no Norte do Estado. Uma equipe da Polícia Militar Ambiental acompanhou o trajeto e o momento de soltura. Veja no vídeo abaixo.

A onça, que aparece usando uma coleira, vai ficar com um microchip implantado para ser monitorada. De acordo com os agentes que trabalharam na captura, o animal se trata de um macho, está sadio, com 38 kg e idade entre dois e três anos. 

VISITA INESPERADA

Onça-parda foi encontrada dentro de uma casa em Baixo Guandu, Noroeste do Espírito Santo. (Reprodução | TV Gazeta)

Animal nativo da Mata Atlântica, a onça-parda resolveu ficar temporariamente no quintal da casa de Elizabeth Ceiveres, de 49 anos. Auxiliar de laboratório, ela viu o animal por volta das 5h30, quando acordou. “Abri as janelas e as portas da casa. Depois, ouvido um barulho vindo do fundo. Uma amiga dormiu em casa, viu o animal e me chamou”, contou.

Ao constatar que não se tratava de um mero “gatinho”, ela ficou desesperada.

“Comecei a fechar tudo. Trancamos portas e ficamos presas dentro de casa. Coloquei até um móvel na frente da porta para impedir que ela entrasse. Nem almoço eu fiz com medo de atiçar a onça”, continuou ela, que também ficou preocupada com os netos de um e 12 anos de idade que moram no local.

Onça-parda é capturada no quintal de uma casa em Baixo Guandu, no Noroeste do ES. (Polícia Militar)

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A onça foi capturada na tarde desta sexta-feira por meio uma força-tarefa de agentes da Polícia Militar Ambiental e do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). Tranquilizantes foram utilizados para realizar a captura.

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