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Muro do Terminal de Itacibá ganha cores e arte

Muro do Terminal de Itacibá ganha cores e arte

O desenho mistura elementos artísticos com grafite e folclore de Cariacica. Iniciativa faz parte do projeto Cores que Acolhem

Publicado em 2 de abril de 2019 às 22:16

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Os produtores Caio Stefan Marques e Renata Nunes, responsáveis pelo projeto que trouxe arte para o muro do terminal. (Marcelo Prest | GZ)

Com vontade de colorir a cidade, dando mais vida e alegria a espaços onde só se via cinza, o projeto Cores que Acolhem – idealizado pelos produtores culturais Renata Nunes, Stefan Marques e Zuleica Faria – finalizou, em março, um painel no muro do Terminal de Itacibá, em Cariacica. A parede de 200m² virou uma espécie de tela que recebeu os desenhos do artista plástico Caio Cruz. Os grafites misturam referências artísticas como cubismo e vitrais com elementos culturais de Cariacica, como o congo.

O artista plástico conta que nunca tinha desenvolvido um desenho tão grande e lembra como foi a experiência. “Foi desafiador porque o meu trabalho como artista plástico tem uma atmosfera mais sombria. Então, quando fui convidado, busquei referências culturais, inspiração de cores, vida, folclore e cultura”, descreve, orgulhoso do resultado final.

A pintura ficou por conta do grafiteiro Art Oi, que destacou a importância de se ter, nas cidades, esse tipo de arte. “O local (Itacibá) é muito carente no sentido de arte e grafite. Um morador da região, enquanto fazíamos o painel, me procurou para dizer que mudamos a visão dele: antes, ele abria a janela e via aquele muro degradado, agora, ele vê cor”, lembra. Art Oi, que já vários outros trabalhos de grafite pelo Brasil, participou, em Vitória, da confecção do painel do Memorial Araceli, localizado no viaduto no final da Praia de Camburi.

O projeto também levou cores para dentro do Terminal de Itacibá. Lá, o grupo levou alunos da rede pública de Cariacica e dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) que pintaram um painel com o que querem para o mundo. Eles também participaram de oficina de grafite.

(Marcelo Prest | GZ)

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“Queremos trazer a cultura para o universo da criança. No painel que eles fizeram houve uma construção coletiva”, explica Renata Nunes, afirmando que vem mais painéis por aí – inclusive em outras cidades. “O próximo muro a ser pintado será o do Saldanha da Gama, em Vitória”, avisa.

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